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MUNDO

Arca de Noé espacial: satélite com ratos e moscas retorna à Terra

Publicado em

Roscosmos/Ivan Timoshenko

O satélite russo de pesquisa biológica Bion-M nº 2 retornou à Terra na última sexta-feira (19/9), após um pouso brusco na cidade de Orenburg, na Rússia. O mais curioso da viagem eram os passageiros: a tripulação era composta por 75 ratos e 1,5 mil moscas, além de células, microrganismos, sementes de plantas e outros materiais vivos. O veículo foi apelidado como “Arca de Noé”.

Logo após a chegada na Terra, equipes de resgate estavam no local para extrair os espécimes vivos e realizar exames iniciais. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos animais.

O veículo espacial foi lançado em 20 de agosto a bordo do foguete Soyuz-2.1b. e passou quase um mês orbitando nosso planeta. A missão foi uma parceria entre a Roscosmos – agência espacial russa –, Academia Russa de Ciências e o Instituto de Problemas Biomédicos da Academia Russa de Ciências (IBMP).

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O objetivo da missão era entender melhor e investigar como seres vivos reagiriam a condições extremas comumente encontradas no espaço, como ausência de gravidade e alta radiação cósmica.

O entendimento é primordial para aprimorar tecnologias futuras, visando a manutenção segura de astronautas no espaço por mais tempo.

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Divulgação/RoscosmosImagem colorida de especialistas no pouso do satélite russo Bion-M nº 2 - Metrópoles
Rapidamente, equipes de resgate examinaram os animais sobreviventes

Além disso, o programa tinha outras áreas de estudo principais, como entender se o desenvolvimento de plantas e microrganismos era melhor ou pior no espaço, medir e planejar riscos da radiação cósmica e testar novas tecnologias biotecnológicas. Alunos de escolas russas e bielorrussas também puderam participar dos experimentos.

Investigação do começo da vida na Terra

Os pesquisadores aproveitaram a viagem do satélite para realizar um experimento chamado “Meteorito”. Dentro de rochas de basalto foram colocadas bactérias, que seriam expostas ao calor extremo na reentrada da cápsula na Terra, simulando um meteorito.

O objetivo era investigar se realmente há a possibilidade da vida terrestre ter sido introduzida a partir de microrganismos vindos do espaço sideral, como defende a teoria chamada panspermia.

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