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POLÍTICA

Perpétua Almeida denuncia crise de violência sexual no Acre: “Um Retrato Cruel do Abandono”

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Rio Branco, AC – A diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e ex-deputada federal, Perpétua Almeida, utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira para expressar profunda indignação com os alarmantes índices de violência contra mulheres no Acre. Em um vídeo impactante, Perpétua destacou que 600 mulheres foram vítimas de estupro nos últimos sete meses no estado, sendo que 80% delas se encontram em situação de vulnerabilidade.

“600 mulheres estupradas em sete meses no Acre, que retrato cruel! E 80% das vítimas estão em situação de vulnerabilidade”, lamentou Perpétua no vídeo. “Eu não consigo aceitar isso. Não tenho mandato, não tenho tribuna para denunciar, mas também não consigo ficar calada. Como mulher e como acriana, vejo que isso não é apenas um caso de polícia, mas a face mais dura do abandono. É a violência se alimentando da desigualdade, da ausência do Estado, da impunidade que parece que nunca acaba.”

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Perpétua, que possui uma longa trajetória política no Acre, enfatizou sua conexão com a realidade local e a proximidade com as comunidades. “Eu conheço o meu estado, eu caminho por cada canto, pego estradas, subo e desço rios. Eu ouço histórias, histórias que, na maioria das vezes, se confundem com pedido de socorro. E nós não podemos aceitar que ser mulher e viver no Acre seja viver em constante ameaça”, declarou.

A diretora da ABDI questionou a falta de ações efetivas por parte das autoridades competentes, cobrando medidas urgentes para proteger as mulheres acreanas. “Onde está a proteção? Onde está a presença do Estado e de suas instituições que não tomam providência, que não diminuem essa dor? Enquanto não houver justiça, não haverá paz para as mulheres acrianas”, concluiu Perpétua.

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A declaração de Perpétua Almeida reacende o debate sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes para combater a violência de gênero e garantir a segurança das mulheres no Acre. A repercussão do vídeo nas redes sociais demonstra a urgência de ações coordenadas entre governo, sociedade civil e órgãos de segurança para enfrentar essa grave crise.

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