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Secretário do Tesouro dos EUA confirma plano para moeda de US$ 1 com o rosto de Trump

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos apresentou nesta sexta-feira, 3, uma proposta de moeda comemorativa de US$ 1 com a imagem do presidente Donald Trump, concebida para as celebrações dos 250 anos da independência norte-americana em 2026.
O projeto pretende ter uma face da moeda com o perfil de Trump com a palavra “Liberdade” acima da imagem e as datas “1776-2026” abaixo do retrato, conforme divulgado pelo secretário do Tesouro Brandon Beach e também confirmado pelo departamento.
“Não há fake news aqui. Esses primeiros rascunhos para honrar o aniversário de 250 anos da América e o presidente Donald Trump são reais. Estou ansioso para compartilhar mais em breve, assim que a obstrução do shutdown do governo dos Estados Unidos terminar”, publicou Beach.
O outro lado da moeda apresenta o republicano com o punho cerrado erguido, acompanhado da expressão “Lute, lute, lute”, referência a reação dele após o atentado de julho de 2024 durante comício eleitoral. O conjunto compositivo inclui ainda a bandeira americana ao fundo.
Em comunicado, o Tesouro norte-americano afirmou: “Embora o desenho final da moeda de US$ 1 ainda não tenha sido selecionado para comemorar o semiquincentenário [250 anos] dos Estados Unidos, este primeiro rascunho reflete bem o espírito duradouro do nosso país e da democracia, mesmo diante de imensos obstáculos”.
A proposta de moeda com o rosto de Donald Trump para o 250º aniversário dos EUA, porém, pode esbarrar em questões legais. Em 2020, o Congresso americano aprovou legislação autorizando a cunhagem de moedas de US$ 1 em 2026 com “designs emblemáticos do semiquincentenário” do país.
No entanto, a legislação atual estabelece restrições específicas: as moedas comemorativas do aniversário nacional não podem exibir “retratos de busto ou de ombro de pessoas vivas ou mortas, assim como retratos de pessoas vivas no reverso”. Esta disposição legal coloca em questão a validade da proposta atualmente em discussão. *Com informações da Reuters.
