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MUNDO

Ativistas brasileiros de flotilha são libertados por Israel e seguem para a Jordânia

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Grupo de brasileiros foi a Gaza Foto: Reprodução/Instagram @gmtgbrasil

Os brasileiros que participaram da flotilha Global Sumud e que haviam sido detidos por Israel foram libertados nesta terça-feira, 7. Eles deixaram o país com destino à Jordânia. A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores.

As negociações que resultaram na libertação foram conduzidas pelo governo brasileiro, por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv.

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Diplomatas das Embaixadas em Tel Aviv e em Amã receberam os ativistas que estão sendo transportados para Amã em um veículo providenciado pela Embaixada brasileira na capital jordaniana.

A flotilha Global Sumud, integrada por mais de 40 embarcações e 420 ativistas de diferentes nacionalidades, tinha caráter pacífico e tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza quando foi interceptada em águas internacionais por forças militares do Estado de Israel.

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A ativista Greta Thunberg e outros 170 integrantes da flotilha que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza foram deportados de Israel nesta segunda-feira, 6, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores israelense. Os ativistas foram enviados em voos para a Grécia e a Eslováquia.

Os ativistas foram detidos após a marinha israelense interceptar, na semana passada, o comboio de mais de 40 barcos que tentavam levar ajuda humanitária a Gaza.

De acordo com o governo israelense, os deportados são cidadãos da Grécia, Itália, França, Irlanda, Suécia, Polônia, Alemanha, Bulgária, Lituânia, Áustria, Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca, Eslováquia, Suíça, Noruega, Reino Unido, Sérvia e Estados Unidos.

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O posicionamento do governo israelense ocorre após ativistas denunciarem maus-tratos durante o período de detenção. No sábado, dois deles relataram à Reuters, ao chegarem à Turquia, que Greta estaria sofrendo esse tipo de tratamento, alegando terem testemunhado que ela foi empurrada e forçada a se enrolar em uma bandeira israelense. Eles, no entanto, não apresentaram provas das acusações, que foram negadas por Israel.

O governo Netanyahu, que mantém um bloqueio terrestre, marítimo e aéreo a Gaza, interceptou todos os barcos que rumavam ao território palestino e realiza os trâmites para a deportação de todos os ativistas detidos, a quem se refere como “provocadores”. Entre os detidos está a deputada federal brasileira Luizianne Lins (PT-CE)

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Israel enfrentou condenação internacional pela interceptação da flotilha. Na sexta-feira, 3, o governo Lula denunciou formalmente o país no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

 

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