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CIDADES

IBGE: Mulheres têm mais escolaridade, mas continuam ganhando menos que os homens

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Dados de 2024 mostram que a participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou, mas a desigualdade salarial persiste. Foto: Agência Brasil / Estadão

Mesmo com maior grau de instrução, as mulheres continuam ganhando menos que os homens e ainda são minoria no mercado de trabalho. Isso é o que mostram os dados do Censo 2022: Trabalho e Rendimento, divulgado nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população de 14 anos ou mais de idade) alcançou 53,5% no País, em 2022. Desse total, a reconhecida diferença entre gêneros permaneceu nítida no salário e no nível de ocupação, com percentuais de 62,9% para os homens e 44,9% para as mulheres.

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No quesito salário, em 2022, o rendimento nominal médio mensal de todos os trabalhos da população ocupada masculina foi de R$ 3.115, superando em 24,3% o das mulheres, que é de R$ 2.506.

As mulheres ganham menos mesmo tendo mais escolaridade. Considerando as pessoas ocupadas por nível de instrução, notou-se que 28,9% das mulheres ocupadas possuíam o nível superior completo, enquanto que entre os homens esse percentual era de 17,3%.

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“Ao longo de todas as faixas etárias, o nível de ocupação dos homens foi superior ao das mulheres. Na população com 35 a 39 anos de idade, o nível de ocupação dos homens atingiu 82,6% e o das mulheres, 63,6%”, diz a pesquisa do IBGE.

Além dos perfis diferenciados por várias características, as parcelas masculina e feminina da população ocupada se distribuíram de forma bastante distinta pelos segmentos da economia e na forma e intensidade de inserção no mercado de trabalho.

Mesmo tendo menor participação no pessoal ocupado total, o percentual de mulheres superou o de homens na composição da população ocupada no trabalho principal em três grandes grupos de ocupação

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Profissionais das ciências e intelectuais (60,8%)
Trabalhadores de apoio administrativo (64,9%)
Trabalhadores dos serviços, vendedores dos comércios e mercados (59,0%)

Por outro lado, cabe destacar que, em dois grandes grupos, a participação feminina foi bastante reduzida, inferior a 10%: Operadores de instalações e máquinas e montadores (7,5%) e membros das forças armadas, policiais e bombeiros militares (9,3%).

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No que concerne à composição da população ocupada no trabalho principal por pequenos grupos econômicos, em 2022, a maior concentração feminina foi no Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (17,0%), Educação (11,4%), Saúde humana e serviços sociais (10,7%), Serviços domésticos (9,0%).

 

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