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MUNDO

EUA atacam navio na costa da América do Sul pela primeira vez

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Segundo Hegseth, embarcação pertencia a organização terrorista Foto: Reprodução: X

As Forças Armadas dos Estados Unidos bombardearam, na noite de terça-feira, 21, uma embarcação que navegava perto da costa da América do Sul, no Oceano Pacífico. O ataque, confirmado nesta quarta-feira, 22, pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, deixou duas pessoas mortas e marca a primeira operação militar fora do Caribe desde o início da nova ofensiva americana contra o tráfico internacional de drogas.

Segundo Hegseth, o barco pertencia a uma “organização terrorista” e seguia uma rota conhecida por ser utilizada no transporte de entorpecentes. O secretário afirmou, em sua conta no X (ex-Twitter), que o ataque ocorreu em águas internacionais e que “nenhum militar americano ficou ferido”. O local exato da ação não foi revelado.

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A operação integra a campanha lançada pelo presidente Donald Trump para ampliar o combate ao narcotráfico marítimo. Até agora, as ações se concentravam no Caribe, onde foram registrados ao menos sete bombardeios em pouco mais de um mês. A expansão para o Pacífico, segundo analistas, aumenta as tensões entre Washington e países da região, como Venezuela e Colômbia.

A presença militar dos EUA na área tem crescido desde setembro, com o envio de destróieres equipados com mísseis guiados, caças F-35 e um submarino nuclear, além de cerca de 6,5 mil militares. O governo americano afirma que o objetivo é enfraquecer redes de narcotráfico, mas especialistas em direito internacional questionam o uso das Forças Armadas em missões que normalmente caberiam à Guarda Costeira.

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A corporação, que conduz desde agosto a Operação Víbora, já apreendeu mais de 45 toneladas de cocaína no Pacífico. Apesar disso, o governo não esclareceu por que o barco bombardeado não foi interceptado, como ocorre nas ações da Guarda Costeira.

Desde o início da ofensiva, ataques semelhantes no Caribe deixaram ao menos 32 mortos. O governo americano, porém, ainda não detalhou quantas drogas foram apreendidas nem quais provas sustentam as acusações de envolvimento das embarcações atingidas com o tráfico internacional.

 

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