Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
RIO BRANCO
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

CIDADES

‘Navio fantasma’ encalhado há mais de um século volta a aparecer na orla do litoral de SP

Publicado em

Destroços de veleiro inglês ficou à mostra na orla da praia de Santos Foto: Vanessa Ortiz/Terra

O veleiro inglês Kestrel, encalhado em Santos (SP) há 130 anos, deu o ar da graça nesta semana e voltou a aparecer na praia do Embaré. Os destroços visíveis na faixa de areia chamam a atenção de quem passa pelo trecho do canal 5.

O Terra foi até o local nesta quinta-feira, 23, onde ele está e pôde ver um pedaço da embarcação à mostra. A cena chama a atenção de quem passa por ali e sempre há alguém fotografando ou curioso para saber do que se trata aquele montante de destroços cercada na areia.

Continua depois da publicidade

Não é o caso do vigilante André Luis Conrrales, 54 anos, que respondeu com precisão ao ser questionado se sabia o que era aquilo: “Ele é muito histórico. Aparece geralmente quando a maré está baixa. Dá para ver os detroços da parte do casco. Eu sei que é um veleiro antigo que acabou encalhando aqui devido à uma forte tempestade de ventos ali na entrada do canal do Porto de Santos”.

Não é possível chegar muito perto porque a área é cercada para coibir a presença de banhistas e evitar possíveis acidentes. De acordo com a Prefeitura de Santos, o que fez com que o ‘navio fantasma’ ficasse visível foi o recuo da maré durante o último final de semana.

Continua depois da publicidade

A história do ‘veleiro fantasma’

De acordo com a Prefeitura de Santos, a embarcação ficou à deriva durante uma forte tempestade na região e atravessou a Baía de Santos, encalhando na praia do Boqueirão, bairro localizado entre os Canal 3 e 4, em 11 de fevereiro de 1895.

Com três mastros, o veleiro acabou muito avariado e foi abandonado ali. Por longos anos, ele acabou se transformando em uma espécie de ‘navio fantasma’, já que ficou totalmente abandonado na areia da praia.

Continua depois da publicidade

Anos depois, ele foi desmontado pelas autoridades portuárias locais e inglesas e sumiu dali. No entanto, a partir de 1970, o casco da embarcação se revelou devido ao desassoreamento do canal do porto. A partir de 2017, ele passou a ser estudado e hoje é um sítio de interesse arqueológico monitorado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em janeiro de 2023, a Prefeitura implantou um sistema no qual os visitantes que foram até o local podem vê-lo em realidade aumentada por meio de um QR Code.

Continua depois da publicidade

 

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement