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MUNDO

Polícia prende suspeito de tentativa de estupro contra brasileira em trem na França

Publicado em

Jovem de 26 anos estava em vagão vazio; dias após ataque rosto da vítima continuava inchado Foto: Arquivo pessoal/Cícero Junior

Um homem suspeito de tentar estuprar uma brasileira dentro de um vagão vazio de um trem em Paris, na França, foi preso na noite de sexta-feira, 24, segundo o jornal Le Parisien.

Conforme a publicação, o homem tem 26 anos e foi localizado em Mantes-la-Jolie, nos arredores da capital francesa. Uma coloração capilar permanente também foi encontrada com ele, o que sugere que o suspeito planejava mudar de aparência.

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O caso ocorreu na manhã do dia 16 de outubro, quando o trem estava próximo à estação Choisy-le-Roi, em Paris. O agressor esperou outros passageiros descerem do vagão e, quando ficou sozinho com a estudante de contabilidade Jhordana Dias, de 26 anos, iniciou o ataque.

Primeiro, ele tentou beijá-la a força. Como Jhordana não correspondeu, ele a mordeu e cortou a boca da jovem. Ela tentou lutar contra o criminoso, mas ele bateu em sua orelha, o que a deixou atordoada. Depois, deu tapas em seu rosto e a arranhou. Na sequência, tentou abaixar a calça da vítima e ainda a estrangulou.

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Em entrevista ao Terra na quarta-feira, 22, Jhordana diz que o episódio a “traumatizou para o resto da vida”. “Nunca passei por uma situação parecida”.

“Fisicamente eu estou melhor, emocionalmente eu não estou bem. Estou bem abalada. Eu nunca imaginei que iria passar uma situação dessa aqui, principalmente porque eu vim do Brasil com medo de um feminicídio. Eu tenho uma medida protetiva com o meu ex-companheiro”, revela a jovem.

A jovem, natural de Goiânia (GO), ainda conseguiu registrar um vídeo do momento do crime. Nas imagens, é possível ver que o agressor usava roupas pretas e um boné. Ele fugiu após perceber que estava sendo filmado.

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Jhordana recebeu ajuda de uma mulher francesa que escutou seus gritos de outro vagão. “Graças a Deus, ela apareceu, o nome dessa mulher é Margarita, a gente mantém contato com ela sim, só que ela não é brasileira, ela não fala português”, diz.

“Eu não posso voltar para o Brasil, porque eu sei que lá eu corro risco. Aqui eu, pelo menos, tenho o apoio do meu irmão. Espero que encontre essa pessoa logo, que esse pesadelo passe. (…) A verdade é que o mundo não é seguro para uma mulher. Hoje em dia ser mulher é difícil”, desabafa a vítima.

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