BRASIL
Casais sem filhos crescem no Brasil; mulheres lideram quase metade das famílias

Pela primeira vez, as famílias únicas ou conviventes principais formadas por casais com filhos representam menos da metade do total das famílias do Brasil. A informação é do Censo Demográfico: Nupcialidade e Família, divulgado nesta quarta-feira, 5, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o Censo, de 2000 a 2022, o percentual de famílias únicas — onde só vivem uma família– ou conviventes principais –família que compartilha o mesmo domicílio com outra família– com filhos caiu de 56,4% para 42% do total. Isso corresponde a 24,3 milhões de famílias.
No mesmo período, as famílias formadas por casais sem filhos foi a que mais cresceu: saltando de 13% para 24,1%, o que representa 13,9 milhões.
A proporção de mulheres sem cônjuge e com filhos em unidades domésticas também subiu de 11,6% para 13,5%, o que representa 7,8 milhões. Já o percentual de homens sem cônjuge e com filhos cresceu de 1,5% para 2,0% (ou 1,2 milhão em 2022).
Ao analisar por região, o percentual de famílias compostas por casais com filhos é maior no Norte do Brasil (44%), enquanto as famílias formadas por casais sem filhos têm percentual mais elevado no Sul (28,9%).
Nas famílias formadas por casais, 66,7% dos responsáveis e cônjuges têm rendimento, independentemente do sexo do responsável. Esse percentual, porém, é um pouco maior em famílias nas quais a mulher é a “chefe”: 68,5% contra 65,5%.
Unidades com famílias e unipessoais
Ao todo, das cerca de 72,3 milhões de unidades domésticas recenseadas em 2022, 13,6 milhões eram unipessoais, ou seja, pessoas que viviam sozinhas, enquanto 57,8 milhões (80,9%) eram ocupadas por duas ou mais pessoas com parentesco, com diferentes configurações. Esse número diminuiu em relação a 2010, quando era de 87,8%.
Das 57,8 milhões de unidades com duas ou mais pessoas com parentesco, 54,6 milhões (94,5%) eram formadas por uma família única e 3,1 milhões (5,5%) por famílias conviventes. Nessas unidades domésticas com duas ou mais pessoas com parentesco viviam 61,2 milhões de famílias, no total.
As unidades domésticas onde vivia apenas uma pessoa subiram de 12,2%, registrado em 2010, para 19,1% em 2022, o que representa 13,6 milhões. Dessas, 6,837 milhões eram de homens e 6,784 milhões eram de mulheres.
Responsáveis pela família
De 2000 a 2022, o percentual de famílias com responsáveis do sexo masculino diminuiu de 77,8% para 51,2%. Em contrapartida, cresceu o percentual de famílias em que a responsável é do sexo feminino. O número de 22,2% saltou para 48,8%.
Ao analisar por região, o percentual de famílias compostas por casais com filhos é maior no Norte do Brasil (44%), enquanto as famílias formadas por casais sem filhos têm percentual mais elevado no Sul (28,9%).
Nas famílias formadas por casais, 66,7% dos responsáveis e cônjuges têm rendimento, independentemente do sexo do responsável. Esse percentual, porém, é um pouco maior em famílias nas quais a mulher é a “chefe”: 68,5% contra 65,5%.
Unidades com famílias e unipessoais
Ao todo, das cerca de 72,3 milhões de unidades domésticas recenseadas em 2022, 13,6 milhões eram unipessoais, ou seja, pessoas que viviam sozinhas, enquanto 57,8 milhões (80,9%) eram ocupadas por duas ou mais pessoas com parentesco, com diferentes configurações. Esse número diminuiu em relação a 2010, quando era de 87,8%.
Das 57,8 milhões de unidades com duas ou mais pessoas com parentesco, 54,6 milhões (94,5%) eram formadas por uma família única e 3,1 milhões (5,5%) por famílias conviventes. Nessas unidades domésticas com duas ou mais pessoas com parentesco viviam 61,2 milhões de famílias, no total.
As unidades domésticas onde vivia apenas uma pessoa subiram de 12,2%, registrado em 2010, para 19,1% em 2022, o que representa 13,6 milhões. Dessas, 6,837 milhões eram de homens e 6,784 milhões eram de mulheres.
Responsáveis pela família
De 2000 a 2022, o percentual de famílias com responsáveis do sexo masculino diminuiu de 77,8% para 51,2%. Em contrapartida, cresceu o percentual de famílias em que a responsável é do sexo feminino. O número de 22,2% saltou para 48,8%.
Considerando o nível de instrução dos responsáveis pela família, subiu de 6,3% para 17,4% entre os que tinham ensino superior completo. Já o percentual dos sem instrução ou com fundamental incompleto recuou de 66,1% para 34,7%.
Os dados apresentados pelo Censo não incluem domicílios localizados em Terras Indígenas.