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MUNDO

Morador de casa que originou explosão em SP tem passagens por soltar balões, diz polícia

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Destruição é vista na manhã desta sexta-feira, 14, devido uma explosão que causou um incêndio na noite de quinta-feira, 13, na região do Tatuapé. Foto: Fábio Vieira/Estadão / Estadão

O morador da casa em que ocorreu a explosão que assustou moradores de Tatuapé na noite de quinta-feira, 13, tem duas passagens pela polícia por soltar balões. A informação foi dada pelo delegado Felipe Soares, em entrevista coletiva. O homem foi identificado como Adir Mariano e há a suspeita de que ele seja a vítima que foi encontrada morta após a explosão.

“Ele tem passagem pela polícia, nos anos de 2011 e 2012, por soltar balões. Em um dos processos, ele foi absolvido”, afirmou Soares. O delegado complementou que Mariano respondeu judicialmente pelos casos, não tendo a informação de que ele chegou a ser preso.

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Com relação à identificação do corpo que foi encontrado próximo ao acidente, Soares disse que a confirmação só ocorrerá depois que o laudo pericial for concluído. Um familiar de Adir Mariano chegou a ir ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer o reconhecimento, mas não conseguiu devido ao estado em que o corpo se encontrava, carbonizado e machucado.

Agora, a Polícia Civil de São Paulo trabalha para identificar de onde Adir Mariano comprava os artefatos explosivos que foram encontrados em sua casa. No local, foi possível notar que havia materiais normalmente utilizados para a produção de fogos de artifício.

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“A gente vai ter que apurar, individualizar a responsabilidade de cada um. No caso de Adir, se ele tiver morrido, ele não vai poder ser punido. A gente vai investigar a origem desses produtos, quem são os responsáveis”, disse o delegado.

Segundo Soares, até o momento, 23 imóveis foram interditados em decorrência da explosão: 13 totalmente e 10 parcialmente. As famílias que precisaram deixar suas casas estão sendo orientadas a procurar a Prefeitura para conseguir abrigo.

Além do um morto, o acidente também deixou 10 pessoas feridas. O delegado descreveu a situação da região após a explosão como “cenário de guerra”. “Telhados destruídos, carros destruídos, pessoas sangrando pedindo socorro”, contou, detalhando que os policiais acionados para a ocorrência primeiro prestaram socorro às vítimas para então adentrar na casa onde ocorreu a explosão.

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