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POLÍTICA

Em exame após prisão, Heleno diz ter sido diagnosticado com Alzheimer em 2018

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Interrogatório de 9 de junho de 2025 de Augusto Heleno, réu da Ação Penal 2668 no STF, que apura tentativa de golpe de Estado Foto: Divulgação/Ton Molina/STF

O general Augusto Heleno, de 78 anos, alegou durante exame de corpo de delito que foi diagnosticado com Alzheimer em 2018. A informação foi dada pelo ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ao Comando Militar do Planalto, em Brasília, após sua prisão nesta terça-feira, 25, para cumprimento da condenação no processo da trama golpista.

A detenção de Heleno foi realizada pela Polícia Federal e o Exército. Depois, ele foi encaminhado para o Comando Militar, onde passou pelo procedimento de praxe, que serve para avaliar as condições físicas do detento antes da sua entrada no sistema prisional.

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Durante a análise, Heleno revelou que o diagnóstico de Alzheimer aconteceu enquanto ele investigava episódios de perda de memória. A doença é neurodegenerativa e afeta a memória, mas em estágio avançado, também pode comprometer funções básicas do corpo, como locomoção e fala.

Mesmo com o diagnóstico, o militar assumiu o cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no começo do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ficou até o fim do mandato, em dezembro de 2022.

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A determinação do início do cumprimento de pena foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta terça. Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão em regime inicial fechado, e cumprirá a pena em uma instalação do Exército, já que é militar.

 

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