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ESPORTES

‘Todo mundo acordado’: como foi a festa da torcida do Flamengo no trem até encontro com jogadores

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Para quem acha que a festa da Libertadores, marcada para este domingo, 30, começou na esquina da Rua Primeiro de Março com a Rua Buenos Aires, está muito enganado. A comemoração teve início antes, nos subúrbios, ainda na viagem de trem até o centro do Rio de Janeiro.

É difícil acreditar que o trem resistiu à empolgação rubro-negra. Entre pulos e tapas na lataria, ninguém podia ficar calado. Sobrou até para o torcedor Caio da Costa, de 22 anos, que estava sentado, dormindo boa parte do trajeto. A torcida pediu para ele “reagir” e rolou até uma cerveja geladinha como barganha. Caio levantou, e a festa foi digna de comemoração de título.

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Entre as músicas, sobraram provocações para os rivais. Ao passar pelo estádio do Botafogo, os palavrões ecoaram alto. Vasco e Fluminense também foram alvo das “zoações”, com lembrança da famosa Série C do Tricolor Carioca e da rivalidade intensa com o cruz-maltino.

“Vou festejar o teu sofrer, o seu penar, você pagou com traição, Força Jovem só tem c*”

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As ruas do Rio de Janeiro foram tomadas pelo mar vermelho e preto. Todos aguardavam a passagem do trio elétrico com os jogadores do Flamengo e a taça da Libertadores.

A festa estava marcada para as 10h, mas o trio deixou a esquina da Rua Primeiro de Março com a Rua Buenos Aires apenas às 13h. O atraso não desanimou os torcedores, que esperaram em cima de marquises, árvores e semáforos.

Quando o trio passou, a cantoria foi ensurdecedora. Entre uma confusão e outra, Léo Pereira assumiu o papel de animador oficial da torcida, prometendo descer do trio para separar qualquer briga.

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Torcedores jogaram camisas para receber autógrafos, choraram de emoção e um chegou a invadir o trio elétrico para abraçar os jogadores, mas foi contido pelos seguranças e obrigado a descer.

A segurança chamou a atenção dos presentes. Rafael Barbosa (38) lembrou que o policiamento e a revista foram maiores que nos eventos de 2019 e 2022. “Nos anos anteriores, não teve revista, não teve policiamento como teve agora”, comentou.

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Frustração e confusão marcam a festa rubro-negra

Ruan Carlos, de 30 anos, foi um dos torcedores que aproveitaram a comemoração. Segundo ele, a festa foi animada, mas o trajeto do trio era apertado e não suportou bem o mar de rubro-negros.

Próximo a ele, uma confusão começou de repente. “Aquele mar de gente se empurrando e a porrada começou do nada”, contou Ruan Carlos.

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Outros dois torcedores, que preferiram não se identificar, chegaram atrasados. Eles deixaram a Região dos Lagos apenas para participar da festa, acreditando que ela duraria até mais tarde, mas, quando chegaram, a multidão já havia se dispersado.

O mesmo aconteceu com Geovane, de 42 anos, que veio de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Sem ter conseguido assistir ao jogo, ele foi ao centro do Rio para comemorar com a torcida. Chegou às 15h, mas a festa já tinha terminado.

“Vim no entusiasmo, achando que ficaria até às 17h, cheguei cheio de energia, cheio de disposição para gritar, porém, já acabou. É um sentimento frustrante”, comentou o torcedor.

A festa rubro-negra deve continuar ao longo da semana. Na próxima quarta-feira, 3, o Flamengo enfrenta o Ceará no Maracanã e pode conquistar o Campeonato Brasileiro, dependendo apenas de uma vitória.

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