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Thiago Schutz, ‘Calvo do Campari’, é liberado após agredir a namorada

O influenciador e autodeclarado coach Thiago da Cruz Schoba, conhecido como Thiago Schutz, o “Calvo do Campari”, foi liberado após ser preso na madrugada de sábado, 29, na cidade de Salto (SP), por violência doméstica e tentativa de forçar uma relação sexual com sua então namorada. A vítima passou por exame no Instituto Médico Legal (IML), que constatou múltiplas lesões.
De acordo com informações obtidas pela TV Globo, Thiago Schutz passou por audiência de custódia ainda no sábado, 29, e acabou liberado. Na ocasião, a Justiça lhe concedeu liberdade provisória desde que cumpra a medida protetiva prevista na Lei Maria da Penha.
O que aconteceu?
Thiago e a mulher em questão se relacionavam há cerca de três meses. No boletim de ocorrência, a vítima afirmou que o coach tentou forçá-la a fazer sexo anal. Após a recusa, ele teria tentado agarrá-la à força.
Durante a agressão, a moça relatou que foi atacada diversas vezes. Às autoridades, ela entregou um vídeo — que já circula nas redes sociais — em que aparece andando pela casa e gritando: “Sai de perto de mim”. Nas cenas seguintes, Thiago se aproxima e a agarra. “Você é louco”, diz ela, no arquivo de vídeo. Ele responde: “Para mim você não nega. Chama a polícia, estou esperando”, confrontando a vítima.
Conforme o depoimento à polícia, a vítima alegou que Thiago a agarrou, puxou seus cabelos, deu tapas em seu rosto, arranhou-a, apertou seu pescoço e a jogou no chão. O laudo do IML apontou ao menos 11 lesões, com machucados na face, membros superiores e inferiores, todos compatíveis com ferimentos de defesa.
Na ação, a vítima conseguiu sair da casa do influenciador e tentou ligar para o 190. Na ocasião, passou a ser seguida pelo agressor. O caso só teve fim quando ela encontrou uma viatura em um cruzamento.
Relembre
Além deste caso, Thiago também responde a outros processos por ameaça e violência psicológica. Um contra a atriz Lívia La Gatto e outro contra cantora e sambista Bruna Volpi. Os crimes teriam sido cometidos em fevereiro de 2023 pelas redes sociais. A Justiça, por sua vez, tinha suspendido a ação em novembro daquele ano por dois anos, sob a condição de que ele não se envolvesse em novos problemas.









