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ESPORTES

Ex-Atlético vira astro em ‘cidade que respira futebol’ e lembra quando confundiu feijão com sorvete na China

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Daniel Penha comemora com a camisa do Dalian Yingbo, da China Foto: Divulgação/Dalian Yingbo

Daniel Penha, de 27 anos, deixou o futebol brasileiro em 2021, rumo ao Newcastle Jets, da Austrália. Ainda com contrato junto ao Atlético-MG, as aventuras do meio-campista incluem Coreia do Sul e Portugal, até a chegada ao Dalian Yingbo, da China, em julho deste ano.

Acostumado com mudanças no estilo de vida e dentro de campo, o brasiliense se deparou com um futebol em que a individualidade faz a diferença. O ‘casamento’ de suas características o tornaram um astro na ‘cidade que respira futebol’.

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“A gente desce do ônibus e os torcedores já estão esperando. As pessoas chegam com cadernos com fotos. Já autografei milhares de fotos de quando tinha 17 anos. É incrível”, conta em conversa com o Terra.

Esse carinho faz com que Penha sinta uma vontade maior de mergulhar na cultura chinesa. Embora em sua cidade não tenha tanto contato com as comidas consideradas mais ‘exóticas’ para os brasileiros, o atleta já viveu uma situação parecida com a de confundir o pote de feijão com o de sorvete na geladeira.

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“Eles fazem muitas coisas salgadas de feijão. Em um dos primeiros hotéis que fui em viagem [com a equipe], fui pegar uma massinha que parecia um docinho depois da janta. Pensei que fosse um chocolate. Na hora que mordi, era bolinho de feijão. Mordi e tirei da boca na hora. Os chineses começaram a dar muita risada”, brinca sobre a confusão.

Em meio às mudanças, Penha acompanha de perto o tratamento da sua esposa, Larissa Matias, contra um câncer com metástases no osso e pulmão. O agravamento da doença, inclusive, o fez deixar a idolatria no futebol australiano para jogar em Portugal, em 2024.

Além do apoio da família, o meio-campista se mantém grato ao Atlético-MG pelo apoio no momento de dificuldade. Integrantes da alta cúpula do Galo fazem o possível para ajudá-la com o tratamento. “Eles deram suporte para minha esposa, de ligar para os melhores médicos e falar para atenderem ela”, conta.

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Mais do que os nomes citados de dirigentes como Paulo Bracks, Rodrigo Caetano e Victor, Penha viu a história de sua esposa despertando ajuda de outros funcionários do Galo durante o período em que usou instalações do clube para tratar uma lesão no joelho.

“Uma das mulheres que cuida da limpeza do CT me falou que teve uma pessoa que foi tratada no hospital e teve um ótimo médico. Ela ligou para o médico e falou sobre. Os fisioterapeutas me ajudaram a encontrar o melhor para ajudar ela a voltar com o movimento do rosto. Eu sou muito apaixonado pelo Atlético e pelas pessoas que trabalham lá”, completa.

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Com a gratidão ao Galo, Penha ainda pensa em uma volta ao Atlético. Por duas vezes no período, inclusive, esse retorno ficou perto de acontecer: uma sob o comando de Eduardo Coudet, em 2023, e outra com Cuca, no ano passado.

 

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