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ESPORTES

Nutricionista Angela Futema Godoy faz história ao se tornar a primeira faixa-preta de Jiu-Jítsu no Juruá

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Cruzeiro do Sul, AC – Uma conquista histórica para o esporte no Vale do Juruá: Angela Futema Godoy, nutricionista de 48 anos, tornou-se a primeira mulher a alcançar a faixa-preta em jiu-jítsu na região. A graduação ocorreu em cerimônia realizada no Teatro dos Nauas, em Cruzeiro do Sul, onde Angela e outras sete mulheres de diversas idades e profissões foram homenageadas ao lado de homens e crianças da Academia CT Náuas.

Angela teve seu primeiro contato com o jiu-jítsu durante uma temporada no Japão, em 2001. Segundo ela, o esporte ensinou-lhe disciplina, resiliência e a importância de superar desafios. De volta ao Brasil, em 2008, ainda faixa-roxa, conheceu seu marido Flavio, que na época era faixa-marrom. Após um período afastada devido à gravidez, Angela retomou os treinos em 2024, ao lado de Flávio, agora faixa-preta, e do filho Enzo.

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“Sou imensamente grata ao Sensei Eduardo Martins do CT Náuas pela oportunidade de me tornar a primeira mulher faixa-preta do Vale do Juruá. Agradeço a Deus, ao meu marido Flávio e ao meu filho Enzo, que são minha inspiração”, declarou Angela, visivelmente emocionada.

Mulheres Fortes no Tatame

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Fundada em 1998, a Academia CT Náuas tem visto um aumento significativo na participação feminina. Atualmente, cerca de 50 dos quase 300 alunos são mulheres. Na cerimônia de graduação, além de Angela, Raissa Silva, Júlia Andrade, Ana Gabryela Carvallho, Márcia Machado, Patrícia Oliveira e Iara Fernanda foram graduadas à faixa-azul, enquanto Damila Souza e Aline Bezerra alcançaram a faixa-roxa.

Aline Bezerra, enfermeira e agora faixa-roxa, encontrou no jiu-jítsu um tratamento para a depressão. “O jiu-jítsu se tornou minha terapia em movimento, onde reencontrei a disciplina, a autoconfiança e a coragem”, conta.

Raissa Silva, policial militar e faixa-azul, destaca que o jiu-jítsu aumentou sua segurança no trabalho. “Após algumas ocorrências com contato físico, senti a necessidade de buscar algo a mais. O jiu-jítsu me ensinou a ter mais confiança e a lidar com situações de perigo”, afirma.

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Damila Pereira de Souza, policial civil e faixa-roxa, compartilha que a arte marcial a tornou mais forte emocional e fisicamente. “Para as mulheres, o jiu-jítsu é um investimento em si mesmas. É empoderamento”, garante.

Para o professor Eduardo Martins, o jiu-jítsu transforma vidas. “O esporte ensina determinação, superação, disciplina e respeito, influenciando positivamente crianças, adolescentes e adultos”, conclui.

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