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POLÍCIA

PF desmantela esquema de contrabando de ouro e corrupção no Amapá: Servidores são afastados e milhões apreendidos

Publicado em

Macapá, AP – A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira, a Operação Cartucho de Midas, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em contrabando de ouro, corrupção e lavagem de dinheiro no estado do Amapá. A ação resultou no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Oiapoque e Macapá, além de diligências no Rio de Janeiro.

Em decorrência da operação, o delegado Charles Corrêa e o policial Daniel Lima das Neves foram afastados cautelarmente de suas funções na Polícia Civil do Amapá. Durante as buscas, a PF apreendeu mais de R$ 1 milhão em dinheiro nacional e aproximadamente € 25 mil em espécie em um dos endereços investigados. Adicionalmente, uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de uso restrito.

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As investigações tiveram início após a identificação de movimentações bancárias atípicas, que não соответствовали com os rendimentos declarados pelos investigados. De acordo com a Polícia Federal, empresários e agentes públicos da região de fronteira estariam envolvidos em um esquema de ocultação de recursos provenientes de atividades ilícitas.

A PF apurou que joalherias de diversos estados realizavam transferências financeiras para um posto de combustíveis localizado em Oiapoque. O estabelecimento, segundo as investigações, repassava os valores a um agente público do município, fortalecendo os indícios de lavagem de dinheiro relacionada ao comércio ilegal de ouro.

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A Polícia Federal também identificou movimentações financeiras superiores a R$ 4,5 milhões realizadas por servidores, sem qualquer justificativa econômica plausível. Para ocultar os recursos, os investigados teriam recorrido à utilização de empresas de fachada.

Os envolvidos poderão ser indiciados por crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato. Se condenados, as penas podem ultrapassar 60 anos de reclusão.

A operação contou com o apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Amapá no cumprimento das medidas judiciais.

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