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Expedições científicas na Amazônia revelam fóssil inédito de tartaruga pré-histórica e ampliam conhecimentos

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Uma expedição realizada em Assis Brasil, no Acre, trouxe à tona o fóssil mais completo do Brasil da Stupendemys geographicus — a maior tartaruga de água doce que já existiu na Terra. Os pesquisadores identificaram partes da carapaça, ossos da cintura pélvica e um fêmur do animal, que habitou a região amazônica entre 10,8 e 8,5 milhões de anos atrás.

A descoberta faz parte de um dos 22 projetos apoiados pela Iniciativa Amazônia+10, uma parceria entre o CNPq, fundações estaduais de amparo à pesquisa e instituições internacionais. Ao todo, 733 pesquisadores de 87 entidades participam das incursões pela floresta para coletar dados científicos, amostras biológicas e minerais, além de registrar as culturas tradicionais da região.

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As expedições seguem critérios rigorosos definidos pelo edital do programa, que exige equipes multidisciplinares coordenadas por pesquisadores apoiados por pelo menos duas fundações estaduais. Atualmente, sete projetos já estão em andamento, enquanto outros se preparam para chegar a áreas remotas e pouco exploradas da floresta.

O objetivo central das iniciativas é aprofundar o conhecimento sobre a diversidade social, cultural e biológica da Amazônia. As ações buscam também superar lacunas históricas de pesquisa, fortalecer a participação de povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas e garantir que todo o material coletado seja preservado em instituições da Amazônia Legal.

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(Reportagem originalmente publicada pela Pesquisa Fapesp)

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