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CIDADES

Transportadores bolivianos fazem contrabloqueio em ponte com Brasil após prejuízos com protestos estudantis

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Na manhã desta segunda-feira (15), transportadores do departamento de Pando, na Bolívia, iniciaram um contrabloqueio na ponte internacional que liga o país ao Brasil. A medida é uma reação aos prejuízos acumulados após seis dias de bloqueio realizado por estudantes brasileiros, conforme informou a TVU Pando.

Os universitários da Universidade Amazônica de Pando (UAP) protestavam contra um aumento “abusivo” de até 200% nos preços de documentos acadêmicos — com uma grande disparidade entre valores cobrados de alunos bolivianos e estrangeiros, especialmente brasileiros. Taxas que antes ficavam entre 50 e 100 bolivianos passaram a ultrapassar 500, 600 e até 2.875 bolivianos para estudantes estrangeiros.

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Joed Churqui, presidente da Câmara Departamental de Transportes Internacionais, explicou que a decisão foi tomada diante dos impactos econômicos e riscos à segurança dos caminhoneiros bolivianos durante a interdição. Os transportadores denunciam roubos de equipamentos como extintores e mangueiras, além de atos perigosos — como pessoas fumando próximo a caminhões com combustível, o que poderia causar acidentes graves.

Um levantamento do setor aponta que cerca de 400 veículos bolivianos permanecem retidos na região, muitos com cargas perecíveis, agravando as perdas financeiras. Com o contrabloqueio, a travessia de pessoas e veículos — inclusive a pé — pela ponte internacional foi proibida. As autoridades não descartam aplicar a mesma medida na Ponte da Amizade, caso o impasse continue.

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