Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
RIO BRANCO
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

POLÍTICA

Petecão e fundador do MBL trocam farpas duras: senador acusa de preconceito, Renan chama de “lixo do centrão”

Publicado em

Uma troca de ataques públicos entre o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e o fundador do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Santos, ganhou repercussão nas redes sociais e podcasts. O embate iniciou com críticas do líder do MBL à representação política do Acre no Congresso, provocando reações duras do parlamentar acreano, que classificou as falas como preconceituosas e ofensivas ao estado e sua população.

Tudo começou quando Renan Santos questionou o número de parlamentares do Acre, comparando o estado a regiões mais populosas e defendendo mudanças no pacto federativo. “É bizarro, não faz sentido, é uma população minúscula, não justifica. Vocês podiam ter 1 a 2 [representantes] pra gente resolver a questão da representação”, afirmou ele.

Continua depois da publicidade

A declaração provocou resposta imediata de Petecão em um podcast: “Vou chamar esse cara de filho de uma égua totalmente desinformado. Nós temos uma história maravilhosa. Esse bacana mora em São Paulo? Pode falar um monte de asneira, é vir agredir o nosso estado, vir agredir o povo do Acre”, disse o senador, adicionando que não tinha “visto tanta babaquice junto”.

Posteriormente, Petecão publicou um trecho da entrevista nas redes, defendendo o Acre: “Não precisa pedir licença pra existir. Somos parte essencial do Brasil e vamos defender nosso povo de qualquer ataque preconceituoso. Quem fala que o Acre ‘não faz sentido’ revela ignorância sobre o país”.

Continua depois da publicidade

O tom subiu ainda mais com a reação de Renan, que fez críticas ao eleitorado acreano e ofensas pessoais: “Vocês têm uma péssima representação política, só tem gente do centrão eleito pelo Acre. Você [Petecão] é um lixo do Centrão, brother. E égua é a tua mãe, brother. Se precisar, vou transformar o Acre em território sim”.

Importante destacar que, pela Constituição de 1988 (regra em vigor desde 1891), cada estado e o Distrito Federal têm direito a três senadores — modelo que busca garantir igualdade entre as unidades da federação, independentemente de tamanho ou população, totalizando 81 parlamentares com mandatos de oito anos.

Continua depois da publicidade
Propaganda
Advertisement