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BRASIL

Aeronave ligada a investigação do União Brasil pertenceu a empresário de Manaus

Publicado em

Foto: Kalina Maurer/Comunicação União Brasil

Brasília, DF – Uma das aeronaves sob investigação da Polícia Federal (PF) por possível ligação com o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, e o transporte de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), teve um proprietário anterior: o empresário de Manaus, Alessandro Bronze Toniza. A informação foi revelada por um levantamento do site Metrópoles junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A PF apura se Rueda é o real proprietário de aeronaves registradas em nome de terceiros e de um fundo de investimento. Segundo depoimento do piloto Mauro Caputti Mattosinho, Rueda seria o dono de quatro dos dez jatos executivos operados pela Táxi Aéreo de Piracicaba (TAP), que frequentemente transportava Mohamad Hussein Mourad, conhecido como “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco” – ambos foragidos e apontados como responsáveis pela lavagem de dinheiro do PCC, com movimentações superiores a R$ 52 bilhões através de empresas de fachada.

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O piloto Mattosinho declarou que a empresa TAP vivia um “boom” de crescimento, justificado pela injeção de capital de um grupo liderado por Rueda. Esse aporte financeiro teria viabilizado a aquisição de diversas aeronaves.

Em contato com o BNC Amazonas, Alessandro Bronze confirmou ter vendido a aeronave Cessna 560 XL (PR-LPG) em junho de 2022, mas negou qualquer relação com Antônio Rueda ou com a investigação em curso. “Foi do avião que eu vendi em 2022. Eu vendi um avião. Aí depois pra quem vendeu, não sei, não sei. Essa é a história. O avião foi vendido. Beleza. Legal. Então não tem nada a ver com essa história do Rueda. Zero, zero”, afirmou o empresário.

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Bronze explicou que adquiriu a aeronave em um processo judicial de Minas Gerais e, pouco tempo depois, a vendeu. O Cessna 560 XL, com capacidade para 12 passageiros, foi inicialmente vendido por R$ 12,5 milhões a Francisco Willame Santiago, dono de uma rede de farmácias em Fortaleza, e ao próprio Alessandro Bronze. Posteriormente, foi cedido à Rico Táxi Aéreo, também de Manaus, e, em março deste ano, adquirido pela Magic Aviation, presidida por Bruno Ferreira Vicente de Queiroz. Queiroz também é proprietário de outra aeronave sob suspeita de ser controlada por Rueda.

Até o momento, Bruno Ferreira Vicente de Queiroz, natural de Fortaleza e residente em São Paulo, não se manifestou sobre o caso.

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