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BRASIL

Brasil avança na vacinação contra o HPV e supera média global, apontam pesquisas

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O Brasil tem intensificado seus esforços na vacinação contra o HPV (papilomavírus humano), superando a média global e mostrando resultados promissores na redução de casos relacionados ao vírus. O HPV, responsável pelo câncer de colo do útero e outras doenças, atinge mais da metade da população sexualmente ativa no país.

Nos últimos anos, o Brasil ampliou a cobertura vacinal, especialmente entre adolescentes e grupos de risco. A tecnologia tem sido uma aliada importante nesse processo, com plataformas como a AvaliaMed conectando a população a profissionais de saúde, permitindo que pais e adolescentes tirem dúvidas diretamente com especialistas.

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A virada de chave ocorreu em 2014, quando o Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou a vacina contra o HPV em seu calendário nacional, inicialmente focando em meninas de 9 a 13 anos. Em 2017, os meninos também foram incluídos na campanha, além de pessoas com o sistema imunológico fragilizado.

Em 2024, o Ministério da Saúde anunciou a adoção da dose única para adolescentes de 9 a 14 anos, baseando-se em estudos da Organização Mundial da Saúde. Essa medida visa aumentar a eficiência da vacinação, removendo a necessidade da segunda dose.

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O sucesso da vacinação em cada município depende do empenho da gestão local e da presença da Estratégia Saúde da Família (ESF). Apesar dos desafios, como a desinformação, o papel dos profissionais de saúde continua sendo fundamental para combater notícias falsas e garantir a confiança na vacina.

Estudos já registram a queda na prevalência dos tipos de HPV mais perigosos em regiões com boa cobertura vacinal, indicando menos casos de verrugas genitais e lesões pré-cancerosas. O objetivo final é eliminar o câncer de colo do útero como problema de saúde pública, uma meta global da OMS. A adoção da dose única, o fortalecimento das redes de atenção e o uso de plataformas que facilitam o acesso ao cuidado fortalecem a estratégia vacinal no país.

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