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BRASIL

Caso Henry: Babá muda depoimento e diz não ter visto agressões contra a criança

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A babá de Henry Borel, Thayná Oliveira Ferreira, foi a última a ser ouvida na primeira audiência nesta quinta-feira (07), sobre o assassinato da criança. Ela mudou o depoimento que havia dado a delegacia. O ex-vereador Jairinho e a mãe de Borel, Monique Medeiros, são acusados da morte do menino.

Thayná disse que nunca teria visto Henry ser agredido por Jairinho, e, que se sentiu manipulada pela Monique. Antes da mulher começar a falar na audiência presidida pela juíza Elisabeth Machado Louro, Thayna pediu para Monique sair da sala.

De acordo com a babá, ela acredita que foi manipulada pela mãe. “No meu entendimento era a Monique que me fazia acreditar em muita coisa e por isso minha cabeça estava transtornada e eu começava a imaginar um monstro, mas ali no quarto poderia não estar acontecendo nada e eu estava imaginando um monte de coisa”, disse.

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“Me senti usada em que sentido? No sentido de que ela vinha, contava, tentava me mostrar o monstro do Jairinho e eu ficava com todas as coisas ruins na minha cabeça. Era tudo suposição da minha cabeça. Eu nunca vi nenhum ato”, contou a babá.

As próximas audiências estão marcadas para os dias 14 e 15 de dezembro.

Em abril, no segundo depoimento à polícia, Thayná afirmou que Monique sabia que o filho era agredido pelo padrasto, Jairinho, e que a mãe da criança pediu que ela mentisse à polícia. Na época, a babá disse que soube de três momentos diferentes em que Henry foi agredido.
Já na primeira vez que falou à polícia, em março, Thayná disse que nunca tinha percebido nada de anormal na relação do casal com o menino.

O pai da criança, Leniel Borel, se emocionou ao contar sobre a última vez que viu o filho e como Henry não queria mais ir com a mãe. “Quando eu fui falar com ele que no dia seguinte tinha escola, ele me pediu pra não ir, que por favor não, que no dia seguinte ele iria, e aí eu falei que a gente podia ir pra casa da avó, só que eu já tinha combinado com a Monique. Quando no caminho ele percebeu que estava indo ao encontro da mãe, ele começou a chorar muito e vomitar. Eu falei ‘vai filho, a mamãe é boa’. E ele disse ‘a mamãe não é mamãe boa’. E eu perguntei o que estava acontecendo e ela diz que é uma questão da casa, e pergunta pro Henry se ele quer ajudar a mamãe a achar outra casa. Ele foi, chorando muito. Foi a última vez que vi meu filho”.

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