BRASIL
Complexo do Alemão: dos 15 suspeitos mortos, 10 já foram identificados
Dos 15 suspeitos mortos na operação do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio , na quinta-feira (21), a Polícia Civil já identificou 10 pessoas, sendo sete com anotações criminais. Um outro homem ferido na ação, identificado como Hideraldo Souza Alves, mais conhecido como “matador de policiais”, é investigado de participar do assalto a uma joalheria no shopping Village Mall, na Zona Oeste do Rio, no dia 25 de junho.
Ele foi baleado nas duas pernas durante o confronto, passou por uma cirurgia e segue internado sob custódia no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Zona Norte.
Anteriormente, a Polícia Civil havia contabilizado o suspeito Roberto de Souza Quimer, 38, na lista de mortos. No entanto, na noite desta sexta-feira (22), o órgão informou que ele sobreviveu e está preso em flagrante. Roberto tem duas anotações criminais por tráfico e associação ao tráfico de drogas.
Além dos suspeitos, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) também investiga as mortes do cabo da Polícia Militar Bruno de Paula Costa, de 38 anos, baleado durante um ataque à base da UPP no Alemão, e de Letícia Marinho de Salles, de 50 anos, baleada no peito quando saía da comunidade no momento da operação.
A Polícia Civil também busca informações sobre a morte da moradora Solange Mendes, de 49 anos, baleada na manhã desta sexta-feira (22), em uma das ruas do Complexo do Alemão.
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Anderson Luiz Bezerra Fonseca, conhecido como “Andinho”, de 28 anos, – duas anotações criminais por tráfico de drogas.
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Gabriel Farias da Silva, de 23 anos – seis anotações criminais por tráfico de drogas, associação ao crime, homicídio, resistência e roubo. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto desde 2020.
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Marcos Paulo Nascimento da Silva, de 22 anos – sem passagem pela polícia
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Bruno Neves Leal – duas anotações por tráfico de drogas e associação ao crime. Ele estava foragido do sistema prisional e tinha um mandado de prisão em aberto. Bruno foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão pelos crimes citados anteriormente.
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Fernando Nascimento da Silva, conhecido como “Feio”, de 28 anos – duas anotações por tráfico de drogas e porte ilegal de arma
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Emerson de Souza Teixeira, conhecido como “2D” ou “Familhão”, de 26 anos – sete passagens pela polícia por tráfico e associação criminosa, dano qualificado e porte ilegal de arma. Ele não tinha mandado de prisão em aberto.
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Wellington Moura da Siva Júnior, conhecido como “Zoinho” – sem passagem pela polícia.
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Diego Barbosa da Silva – uma passagem pela polícia por tráfico de drogas
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Luiz Claudio Rozendo Lopes Júnior, de 28 anos – sem histórico informado e sem mandado de prisão em aberto
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Bruno Luiz Soares da Silva – duas passagens pela polícia por roubo e tráfico
Em coletiva na noite de quinta-feira (21), as polícias Civil e Militar informaram que ainda aguardavam o Instituto Médico Legal (IML) identificar alguns corpos.
Quarta operação mais letal do estado do Rio
O objetivo da ação era localizar e prender cerca de 100 criminosos que pretendiam sair do Alemão para praticar roubos e invasões em outras comunidades. De acordo com o segundo o tenente-coronel Uriá Nascimento, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), estes traficantes usavam roupas similares às fardas das polícias Militar e Civil para dificultar a localização dos mesmos.
O setor de inteligência da PM identificou que esta quadrilha praticava roubos de veículos principalmente nas áreas dos bairros do Grande Méier, Irajá e Pavuna. Também havia indicações que a quadrilha poderia se movimentar e cometer ações criminosas na cidade, como invasão de outras favelas e roubo a bancos.
De acordo com a PM, cerca de 400 agentes participaram da operação. Entre os materiais apreendidos estão: um fuzil metralhador .50, que foi utilizado para tentar derrubar as aeronaves durante as ações, quatro fuzis cal. 7.62, duas pistolas e 56 artefatos explosivos que seriam empregados contra as equipes.
Também foram apreendidas 43 motocicletas que seriam utilizadas para causar confusão nas vias daquela região, visando desmobilizar as ações policiais e facilitar a fuga de criminosos.
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Fonte: IG Nacional