A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) divulgou uma nota, na noite desta mesma sexta-feira, que promete começar as investigações sobre as possíveis causas para a tragédia.
Isso porque, segundo a empresa, o avião bimotor que fazia o transporte da cantora e de outras quatro pessoas acabou atingindo uma torre de distribuição de energia da empresa, em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce.
Queda de aeronave e morte de Marília Mendonça
O avião decolou da cidade de Goiânia, em Goiás, e acabou tendo uma queda em uma cachoeira a 2 quilômetros de distância do local onde pousaria, segundo a premissa de investigação apontada pela Polícia Militar. A queda, segundo as autoridades, matou as cinco pessoas a bordo.
De acordo com as informações previamente apuradas pelo G1, pilotos que sobrevoavam as proximidades do local contaram que a aeronave “rasgou” alguns fios de alta tensão na região.
Órgãos aéreos registraram, inclusive, reclamações de pilotos que alertavam que os fios atrapalhariam o pouso em Caratinga.
Em nota, a Cemig confirmou que a aeronave atingiu os fios. A investigação agora é conduzida pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos), da FAB (Força Aérea Brasileira), que vai averiguar as possíveis causas do acidente que vitimou Marília Mendonça.
FAB e Cenipa iniciam investigação sobre queda da aeronave
Em ação inicial, os investigadores responsáveis pelo caso identificam indícios, fotografam as cenas do local e retiram partes dos destroços para análise, além de ouvirem testemunhas. “Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência“, afirmou a FAB, em nota.
Segundo a Aeronáutica, as investigações da Cenipa servirão para evitar novos acidentes na região. “A conclusão das investigações terá o menor prazo possível“, destacou a FAB.