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BRASIL

IBGE: número de óbitos no Brasil volta a subir após quedas consecutivas no pós-pandemia

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Mais de 1,495 milhão de pessoas morreram no ano passado no Brasil Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Mais de 1,495 milhão de pessoas morreram no ano passado no Brasil, um aumento de 4,6% em relação ao ano anterior, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 10. O número só perde para os registrados entre 2020 e 2022, quando o País ainda sofria com os efeitos da pandemia de covid-19.

Após o pico em 2021, quando 1,786 milhão de pessoas morreram no Brasil, o número vinha caindo percentualmente ano após ano, até voltar a subir em 2024. Para Cintía Simões, analista da pesquisa, a tendência é que o número de óbitos aumente à medida que a população brasileira está envelhecendo.

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Ao mesmo tempo, o Brasil vem registrando quedas consecutivas no número de nascimentos, que caiu pela sexta vez seguida no ano passado. Em 2024, nasceram 2.376.901 pessoas no País, menos 5,8% que em 2023. Ainda assim, o número de nascidos vivos permanece muito acima que os de óbitos.

Em todos os meses de 2024, exceto novembro, morreu mais gente do que nos mesmos meses de 2023. O destaque vai para o mês de março, em que a diferença foi de 10,7%. Além disso, em todas as regiões do País também morreu mais gente. As maiores elevações foram observadas nas Regiões Sul (7,4%); Centro-Oeste (6,2%); Sudeste (4,0%); e Nordeste (3,8%). A Região Norte, por sua vez, registrou o menor aumento relativo, com acréscimo de 3,2%.

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Houve aumento no número de óbitos entre todas as faixas etárias, exceto entre crianças de até 4 anos e entre jovens de 20 a 24 anos de idade. Os aumentos mais acentuados foram vistos entre os idosos a partir de 70 anos.

No geral, pessoas de 60 anos ou mais de idade representaram 71,7% dos óbitos registrados no País. Destas, 471. 588 tinham 80 anos ou mais de idade.

Considerando a natureza do óbito, em 2024, 90,9% das mortes foram classificadas como por causas naturais; 6,9%, por causas externas; e, em 2,2% delas, não foi possível obter a natureza. No aumento de 65.811 óbitos em relação ao ano anterior, estão incluídas 63.583 mortes registradas como por causas naturais (96,6%).

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Homens morrem mais que mulheres por causas externas

Os óbitos por causas externas ou não naturais (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas acidentais etc.) acometem especialmente os homens. Em 2024, o número de óbitos masculinos dessa natureza foi 4,7 vezes maior que o volume de óbitos femininos do tipo. Entre adolescentes e jovens de 15 a 29 anos de idade, a diferença é ainda maior, alcançando 7,7 vezes a feminina.

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Ao longo de todas as faixas etárias, os homens morrem mais do que as mulheres, exceto quando chegam nas últimas faixas da fase idosa. Morrem mais mulheres acima dos 80 anos do que homens.

 

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