IBGE revela que preço de combustível pressiona inflação; veja o que ficou mais caro

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), segundo publicação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta quarta-feira (10), mostra que os gastos das famílias no país com transportes passaram de uma elevação de 1,82% em setembro para um aumento de 2,62% em outubro. O impacto é de 0,55 ponto porcentual sobre a taxa de 1,25% registrada pelo IPCA.

A principal pressão foi dos combustíveis, que subiram 3,21%. A gasolina aumentou 3,10%, item de maior impacto individual sobre o índice do mês, 0,19 ponto porcentual. A gasolina teve a sexta elevação consecutiva, acumulando altas de 38,29% no ano e de 42,72% em 12 meses.

Em outubro, também ficaram mais caros o óleo diesel (5,77%), etanol (3,54%) e gás veicular (0,84%). Os preços das passagens aéreas subiram 33,86% em outubro, com altas em todas as regiões pesquisadas: desde 8,10% em Rio Branco (AC) até 47,52% no Recife (PE). O item deu a segunda maior contribuição para a inflação, 0,15 ponto porcentual. O transporte por aplicativo aumentou 19,85%. Os preços dos automóveis novos subiram 1,77%, enquanto os automóveis usados aumentaram 1,13%, acumulando elevação de 12,77% e 14,71% em 12 meses, respectivamente.