Ministério da Saúde confirma mais de mil casos de Mpox no Brasil

O Ministério da Saúde confirma mais de mil casos de Mpox no Brasil, com registros significativos no Amazonas e Pará. Entre janeiro e abril, o Amazonas notificou 63 casos, sendo 33 confirmados. No Pará, 19 casos foram confirmados até 23 de abril, concentrados principalmente em Belém. Apesar dos números, ambas as secretarias estaduais de saúde reforçam que não há surtos declarados e que as medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento estão sendo intensificadas, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde.

A prevenção, segundo as autoridades de saúde, inclui evitar contato com lesões de pele, lavar as mãos frequentemente, praticar sexo seguro, manter a etiqueta respiratória e usar máscaras em ambientes fechados e mal ventilados. A higiene pessoal rigorosa também é fundamental.

Em março, o Brasil registrou o primeiro caso confirmado da cepa 1b da Mpox, em uma mulher de 29 anos na região metropolitana de São Paulo. O caso, com origem em contato familiar com um viajante da República Democrática do Congo, está sob monitoramento e não apresentou casos secundários até o momento. A OMS foi notificada e a vigilância epidemiológica reforçada.

A Mpox, causada pelo vírus Monkeypox, transmite-se entre pessoas através do contato direto com lesões, fluidos corporais e, ocasionalmente, por meio de objetos contaminados. Em regiões onde o vírus circula em animais selvagens, a transmissão para humanos também é possível. Os sintomas incluem erupção cutânea (semelhante a bolhas ou feridas), febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e inchaço nos gânglios. A erupção pode afetar diversas áreas do corpo, incluindo rosto, palmas das mãos, solas dos pés e regiões genitais. A gravidade dos sintomas varia, sendo necessário procurar atendimento médico em caso de suspeita.