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BRASIL

Moraes brinca que ficou ‘magoado’ por pedidos de suspeição contra ele e não contra Fux

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Durante o julgamento, Fux saiu em defesa do relator do processo no STF Foto: Reprodução/STF

Um momento de descontração entre a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) foi registrado durante o julgamento do ‘núcleo 4’ da trama golpista nesta terça-feira, 6.

O ministro Alexandre de Moraes brincou que ficou “magoado” por não pedirem a suspeição de Luiz Fux no caso, mesmo tendo seu nome citado em trocas de mensagens entre os acusados.

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O que disse Moraes?

“Primeiro, vossa excelência [Zanin] sabe que eu fico extremamente magoado, porque quando surge, por exemplo, o nome do ministro Fux, ninguém pede a suspeição dele. Quando surge o meu nome, são 868 pedidos de suspeição. Então, na verdade, suspeito é quem está pedindo a minha suspeição. É impressionante”, afirmou.

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A fala foi dita durante o julgamento que dos sete acusados de disseminar informações falsas e ataque às urnas utilizando ilegalmente a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Por que Moraes falou em suspeição de Fux?

Na investigação, foram encontradas pesquisas internas sobre uma notícia falsa de que Fux e Luís Roberto Barroso, presidente do STF, teriam vínculos familiares com os donos da empresa responsável pela fabricação das urnas eletrônicas.

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Quando a isso, Fux declarou no plenário que não tem ligação familiar com os donos, e que só celebrou um casamento. “Houve urna eletrônica no casamento, ministro?”, ironizou o ministro Flávio Dino. “Não, foi com poesia”, respondeu o ministro.

Nesse momento é que Moraes fala sobre estar “chateado” quando aos pedidos de suspeição dele.

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“Não sobraria nenhum”

Em seguida, o advogado do policial federal Marcelo Bormevet, Hassan Magid, afirmou que não fez esse pedido. “Então, ao invés de 637 vezes, foi 636 vezes. Agradeço, doutor”, disse rindo Moraes.

Fux sai em defesa do relator, e explica que o que o ministro quis dizer é que houve a citação de seu nome também no processo. “Eu também poderia ser suspeito para julgar, porque fui mencionado”. “Não sobraria nenhum ministro para julgar”, complementa Moraes.

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