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BRASIL

Mpox: Brasil registra mais de mil casos em 2024

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Nesta terça-feira (10), o Ministério da Saúde do Brasil apresentou o relatório semanal sobre a mpox, doença que já contabiliza 1.015 casos confirmados ou prováveis no país desde o início de 2024. O boletim revela que, apenas na última semana, foram notificados 70 novos casos.

A faixa etária mais afetada pela doença é de homens entre 18 e 39 anos, que representam 718 dos casos, ou seja, mais de 70% do total. Também foram registrados casos em crianças de 0 a 4 anos, embora não haja relatos de infecções em gestantes até o momento.

O relatório indica que houve 71 hospitalizações relacionadas à mpox, correspondendo a 7% dos casos. Dentre essas internações, apenas cinco (0,5%) demandaram cuidados em unidades de terapia intensiva (UTI). As demais hospitalizações foram para manejo clínico (36), isolamento (8) e 27 não tiveram a razão especificada.

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É importante ressaltar que, até agora, não houve óbitos relacionados à mpox no Brasil em 2024.

A região Sudeste é a mais impactada pela doença, concentrando 821 casos, o que equivale a 80,9% do total nacional. Os estados com mais registros são:

-São Paulo**: 533 casos (52,5%)

-Rio de Janeiro**: 224 casos (22,1%)

-Minas Gerais: 56 casos (5,5%)

-Bahia: 40 casos (3,9%)

As cidades com maior quantidade de casos confirmados ou prováveis incluem:

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-São Paulo: 370 casos (36,5%)

-Rio de Janeiro: 167 casos (16,5%)

-Belo Horizonte: 43 casos (4,2%)
-Salvador: 28 casos (2,8%)

-Brasília: 23 casos (2,3%)

Na semana passada, o número total de casos ultrapassou os registrados em todo o ano de 2023, que somaram 853.

Entendendo a mpox

A mpox é provocada pelo vírus do gênero Orthopoxvirus e pertence à família Poxviridae. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com pessoas infectadas ou materiais contaminados. Isso inclui interações próximas como toque, beijo ou práticas sexuais e também pode ocorrer através de objetos contaminados como roupas e agulhas.

Os sintomas da doença incluem lesões na pele que podem ser acompanhadas por febre, dores no corpo, cefaleia, calafrios e fraqueza. O período entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas pode variar entre três a 16 dias, podendo se estender até 21 dias.

As lesões cutâneas podem ser planas ou levemente elevadas e geralmente contêm um líquido claro ou amarelado. Com a progressão da doença, essas lesões podem formar crostas que secam e caem. Elas podem aparecer em diversas partes do corpo como rosto, palmas das mãos e plantas dos pés, além de áreas como boca, olhos e genitais.

É fundamental estar atento aos sinais da doença e buscar orientação médica ao notar sintomas compatíveis com a mpox.

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