A apresentação da OMS também classificou como “recomendação fraca ou condicional” o uso do Remdesivir e da Ivermectina para casos em todas as escalas. A hidroxicloroquina recebeu o aviso de “forte recomendação contra [a utilização]”, bem como o plasma convalescente.
Para Fernando Gomes, os estudos apresentados pela organização são conclusivos e dão a segurança necessária para a utilização dos medicamentos. “O que a gente sabe é que existem indícios científicos, e agora com todas essas publicações e evidências, que dão a chancela e efetivam a possibilidade de falarmos que eles têm utilização prática com relevância no tratamento de pacientes com Covid-19 em situações específicas”, disse.
O neurocirurgião explicou a origem e funcionamento das duas substâncias. O Sotrovimabe, classificado como um anticorpo monoclonal, age com a produção de proteínas que se ligam especificamente a partes do vírus consideradas importantes para a reprodução no corpo humano – em especial a proteína spike.