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BRASIL

Silvio Santos morreu às 4h50 deste sábado (17) vítima de broncopneumonia; entenda

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O apresentador Silvio Santos morreu neste sábado (17), aos 93 anos, em São Paulo. A informação foi confirmada pelo Hospital Israelita Albert Einstein, onde ele estava internado. Segundo o boletim médico, Silvio Santos morreu às 4h50 deste sábado e a causa da morte foi uma broncopneumonia, complicação decorrente de uma infecção pelo vírus Influenza (H1N1).

Silvio Santos foi hospitalizado pela primeira vez em julho deste ano, após ser diagnosticado com a infecção viral. Na ocasião, ele foi liberado para continuar a recuperação em casa após alguns dias. No entanto, no início de agosto, o quadro clínico se agravou, levando a uma nova internação, durante a qual a broncopneumonia se desenvolveu.

A broncopneumonia é um tipo específico de pneumonia que afeta os alvéolos pulmonares, estruturas responsáveis pela troca de oxigênio com o sangue. Esta condição é causada principalmente por micro-organismos, como vírus, bactérias ou fungos, e, em alguns casos, pode ser resultado da inalação de substâncias nocivas ao pulmão. A infecção pode ocorrer de forma isolada ou em combinação, quando vírus e bactérias agem simultaneamente.

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No caso de Silvio Santos, a broncopneumonia foi causada pelo vírus Influenza (H1N1). A pneumonia viral, como essa, é comum em adultos e pode ser causada por vários tipos de vírus, incluindo o vírus da gripe e o SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19. Em crianças pequenas, o vírus sincicial respiratório (VSR) é uma das causas mais frequentes.

A transmissão da pneumonia ocorre principalmente pelo ar, através de gotículas de saliva ou secreções respiratórias, conforme informações do Ministério da Saúde. Mudanças bruscas de temperatura, típicas do inverno, também podem facilitar a propagação do vírus, ao comprometer a função dos pelos nasais, responsáveis por filtrar o ar que respiramos.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), embora a pneumonia possa afetar pessoas de todas as idades, os grupos mais vulneráveis incluem crianças menores de dois anos e idosos acima de 65 anos. Em crianças, o sistema imunológico ainda em desenvolvimento aumenta o risco, especialmente em bebês prematuros. Nos idosos, o enfraquecimento natural do sistema imunológico e a presença de condições de saúde crônicas aumentam a suscetibilidade à doença.

O período de transmissão da pneumonia dura, em média, sete dias, conforme relatado por José Pereira Rodrigues. A médica Margareth Dalcolmo acrescenta que, com o início do tratamento, esse período tende a diminuir.

Alguns fatores de risco podem aumentar as chances de desenvolver pneumonia, como o tabagismo, que facilita a penetração de agentes infecciosos nos pulmões; o consumo de álcool, que interfere na resposta imunológica; o uso de ar-condicionado, que resseca o ar; além de resfriados mal cuidados e variações abruptas de temperatura.

Os sintomas comuns da pneumonia incluem falta de ar, cansaço, dor no peito, febre alta e tosse. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico, ausculta dos pulmões e radiografia de tórax.

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O tratamento depende do tipo de pneumonia. Para a bacteriana, são prescritos antibióticos, enquanto a pneumonia viral é tratada com medicamentos que aliviam os sintomas. Quando diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, a pneumonia raramente se agrava. No entanto, a falta de tratamento pode levar a complicações graves, incluindo a morte.

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