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CIDADES

Acidente em Lisboa: Bondinho desceu a toda velocidade e ‘desmanchou como papelão’, diz testemunha

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Equipes de resgate e bombeiros operam no local após o descarrilamento do teleférico da Glória em Lisboa, Portugal, em 3 de setembro de 2025. Pelo menos 15 pessoas morreram no descarrilamento, e os serviços de emergência relataram que 20 ficaram feridas e outras ainda estão presas no local. Foto: Zed Jameson/Anadolu via Getty Images

Testemunhas do acidente no Elevador da Glória, em Lisboa, que deixou 16 mortos e 21 feridos relataram choque com a tragédia em um dos principais cartões postais da capital portuguesa.

Felicity Ferriter, uma turista britânica de 70 anos, havia acabado de chegar com seu marido a um hotel perto do local do acidente e estava desfazendo as malas quando ouviu “um estrondo horrível”.

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“Nós ouvimos o barulho do funicular batendo”, afirmou a turista à Associated Press (AP). O casal tinha visto o bonde quando chegou e pretendia andar nele no dia seguinte. “Seria um dos pontos altos das nossas férias”, disse ela. “Poderia ter sido nós.” Ela disse que a polícia e os serviços de emergência chegaram rapidamente ao local.

Uma testemunha do acidente declarou ao canal português SIC que viu o veículo descer “a toda velocidade”. “Bateu contra um edifício com uma força brutal e desmanchou como uma caixa de papelão, não tinha freios”, contou a mulher.

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O bonde amarelo e branco, conhecido como Elevador da Glória, estava deitado de lado na estreita rua por onde anda, com suas laterais e topo amassados. O funicular foi inaugurado em 1885 atrai milhões de turistas que visitam Lisboa todos os anos. O bonde elétrico pode transportar mais de 40 pessoas, sentadas e em pé.

Italiana diz que não vai mais usar o funicular

Francesca di Bello, uma turista italiana de 23 anos que estava de férias em Lisboa com sua família, havia usado o Elevador da Glória algumas horas antes do descarrilamento.

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Eles passaram pelo local do acidente, que estava isolado, nesta quinta-feira, 4, chocados com os destroços. Ela foi questionada se andaria novamente em um funicular em Portugal ou em outro lugar e disse que não.

Já o turista Antonio Javier, de 44 anos, declarou à AFP que sua família se sentiu “um pouco aliviada” por não ter tomado o funicular devido ao fato de a fila ser muito longa.

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“Tínhamos pensado em subir, mas havia uma fila de espera muito longa e, no final, desistimos”, explica Javier.

O turista colombiano Mateo Díaz, de 27 anos, também optou por não pegar o funicular por conta da fila. “Esta manhã, quando acordei e li as notícias, não pude acreditar”, confessa Diaz.

A nacionalidade e os nomes das outras vítimas ainda não foram revelados, mas cidadãos da Alemanha, Espanha, Coreia do Sul, Cabo Verde, Canadá, Itália, Suíça, França e Marrocos estão entre os feridos.

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Os mortos no acidente eram todos adultos, de acordo com Margarida Castro Martins, chefe da Agência de Proteção Civil de Lisboa. Ela não forneceu seus nomes ou nacionalidades, dizendo que suas famílias seriam informadas primeiro./com AP e AFP

 

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