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Acre tem uma das piores coberturas vacinais contra poliomielite, diz Saúde
A volta da poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil, preocupa o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil como um todo, mas no Acre,com a adesão à imunização diminuindo a cada ano, a situação é de alerta.
Segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2022, a cobertura vacinal no Acre – até o mês nove – ficou abaixo de 30%, sendo a pior porcentagem do país, junto com Roraima.
O boletim mostra que no estado, em 2017, a cobertura vacinal do primeiro e segundo reforços da vacina da poliomielite foi de 60,79 e 39,93%, respectivamente. Em 2018 foi 58,27 e 37,61%; em 2019 registou-se um aumento: primeiro reforço foi de 70,66 e segundo 50,98%. Já em 2020, o percentual volta a cair: 56,30 e 46,62%; e em 2021: 42,53 e 36,05%.
Os dados computados até o momento da campanha iniciada em 08 de agosto de 2022 com término em 30 de setembro de 2022 mostram que menos de 30% das crianças de 1 a 5 anos, que são o público-alvo, foram imunizadas. O ideal é que 95% estejam vacinadas.