CIDADES
Adolescentes passam mal em escola de SP após ingestão de remédios controlados

Seis estudantes, com idades entre 13 e 15 anos, passaram mal na manhã desta quinta-feira, 6, após ingerirem medicamentos controlados na Escola Estadual Júlio de Mesquita Filho, localizada na Rua Agostinho Gomes, no bairro do Ipiranga, zona sul de São Paulo.
O medicamento é um ansiolítico que atua no sistema nervoso central e promove efeitos tranquilizantes, sedativos e relaxantes.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, funcionários perceberam que os alunos apresentavam sonolência e acionaram o resgate.
Uma equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local e aplicou um antídoto nas vítimas. Nenhuma das crianças chegou a ficar inconsciente.
Ao todo, três meninas e três meninos foram atendidos por unidades de suporte avançado e básico. Eles foram encaminhadas para unidades de saúde.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, cinco viaturas foram enviadas para o local. As causas da ingestão do medicamento e as circunstâncias em que as crianças o encontraram estão sendo apuradas.
Ao Terra, a Secretaria de Educação Estadual (Seduc-SP), por meio da Unidade Regional de Ensino (URE) Centro-Sul, informou que a equipe da EE Júlio de Mesquita Filho agiu prontamente ao perceber seis estudantes não estavam bem, acionando imediatamente o Corpo de Bombeiros. Quatro alunos foram encaminhados a um hospital, enquanto outros dois receberam avaliação no local.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) duas vítimas foram encaminhadas ao Hospital Ipiranga, de gestão estadual. Outros quatro estudantes receberam atendimento em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) dois já tiveram alta. “A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ipiranga atendeu dois pacientes encaminhados pelos Bombeiros, que passaram por avaliação e tiveram alta; outros dois estão em avaliação na UPA Mooca”, informou a pasta.
As famílias foram comunicadas pela Seduc e acompanham os estudantes. O caso será registrado em boletim de ocorrência e está sendo acompanhado pela equipe regional do Programa Conviva SP.
De acordo com a pasta, a Unidade Escolar mantém contato com as famílias e permanece à disposição para mais esclarecimentos.









