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CIDADES

Amazonas: Cheia histórica atingirá pico em julho, afetando mais da metade dos municípios

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O Amazonas enfrenta uma cheia histórica que já colocou em estado de emergência 36 dos seus 62 municípios, afetando mais de 371 mil pessoas. A situação, agravada por uma seca recorde em 2024, ultrapassa os padrões tradicionais e promete se intensificar nos próximos meses, com o pico previsto entre março e julho, dependendo da região.

Todas as nove calhas hidrográficas do estado estão em níveis críticos de elevação, segundo o Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais. As áreas mais afetadas concentram-se nas calhas dos rios Juruá, Purus, Madeira, Solimões e Negro, onde cidades inteiras enfrentam alagamentos generalizados.

A situação em Santa Isabel do Rio Negro ilustra a gravidade da crise. Com o rio atingindo 7,3 metros na sexta-feira (6), quatro bairros da zona urbana estão inundados, casas foram invadidas e o acesso ao porto, vital para o transporte e a mobilidade da região, está completamente submerso. A situação nas comunidades ribeirinhas da zona rural é igualmente crítica.

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A Defesa Civil Estadual trabalha incansavelmente no monitoramento da situação e na coordenação de ações emergenciais e de suporte humanitário às populações afetadas. A magnitude da cheia exige uma resposta rápida e eficiente, com a mobilização de recursos e a implementação de medidas de proteção para evitar maiores danos e sofrimento. A extensão da área afetada e a previsão de intensificação da cheia nos próximos meses exigem um esforço conjunto de autoridades e da sociedade para mitigar os impactos dessa catástrofe natural. A recuperação após o período de cheia também exigirá planejamento e investimentos significativos.

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