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Após morte de peixes no rio Amônia, abastecimento de água nas aldeias ficou comprometido
A morte repentina de peixes no Rio Amônia está afetando uma aldeia e o abastecimento de água em uma cidade do Acre. A situação é preocupante, pois além dos impactos ambientais, também afeta diretamente a comunidade local que depende desses recursos naturais para sua subsistência e fornecimento de água potável.
O ex-secretário estadual dos Povos Indígenas, atual presidente da Organização dos Povos Indígenas do Juruá (Opirj) e líder do povo Ashaninka, Francisco Pyãko, afirmou que a morte de peixes no Rio Amônia, localizado no território acreano, é resultado das mudanças climáticas e do aquecimento global. Segundo ele, esses eventos extremos são cada vez mais frequentes devido às alterações ambientais causadas pela interferência humana.
Francisco Pyãko ressalta que a morte de peixes no Rio Amônia pode ser atribuída ao aquecimento das águas. Ele menciona que esse evento ocorreu logo após uma chuva intensa, o que poderia ter causado um choque térmico ou trazido cinzas e sujeira para a água. Para ele, esses eventos são claros indícios das mudanças climáticas e do aquecimento global.
Pyãko enfatiza que essa é uma resposta da natureza e alerta para a gravidade da situação, afetando a vida de muitas pessoas. Segundo ele, isso não foi algo inesperado e indica que os impactos ambientais tendem a se intensificar no futuro.