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Após ser cassado, vereador vai à justiça para cancelar processo que tirou seu cargo
O vereador Gilvan de Souza, do partido PCdoB, teve o mandato cassado na última terça-feira por ameaçar a vereadora Eliane Rosita, do partido Progressistas. Sua defesa entrou com dois recursos para reverter a cassação, e agora a justiça vai decidir o caso.
Embora a maioria dos seus antigos colegas tenha removido Gilvan de seu cargo, ele e sua equipe discordam da decisão feita pela Câmara de Vereadores.
Um primeiro recurso é uma solicitação ou pedido feito dentro da Câmara. O segundo é um processo na justiça que pede para cancelar os documentos que tiraram o cargo do Gilvan.
O advogado de Gilvan, Erivaldo Castro, diz que houve atos ilegais na legislação. O primeiro relatório da comissão de ética desapareceu e defendia o arquivamento do caso. Além disso, houve a substituição de um membro da comissão de ética, impediram o voto do vereador acusado e não seguiram as regras da lei na realização da sessão de julgamento e na votação.
A decisão que a justiça vai tomar sobre o pedido temporário deve sair nos próximos dias. Nesta quinta-feira, 21, Marivaldo de Freitas (PCdoB) foi oficialmente empossado como vereador no lugar de Gilvan de Souza pela mesa diretora da Câmara do Bujari.