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Blogueiro de Assis Brasil é acusado de calúnia em grupo de WhatsApp e caso vai para a polícia
Assis Brasil, Acre – Um caso de suposta calúnia e difamação em um grupo de WhatsApp ganhou repercussão na pequena cidade de Assis Brasil, na fronteira do Acre com o Peru e a Bolívia. A atendente Analice Barbosa Nogueira registrou um boletim de ocorrência contra o servidor público e blogueiro Gessé Alexandre de Castro, alegando que ele a atacou com ofensas graves em uma publicação no grupo “Bela Vista 24 Horas”, criado por ele.
De acordo com o relato de Analice, a publicação continha ofensas como “imunda”, “preguiçosa” e “nojenta”, além de outros adjetivos depreciativos. Ela afirma que a postagem foi feita a partir de um perfil falso, mas a investigação policial descobriu que o chip utilizado para a publicação está registrado em nome de Gessé.
A atendente acredita que as ofensas se devem a críticas que ela fez no mesmo grupo sobre o serviço de saúde em Assis Brasil, onde Gessé trabalha. Analice ressalta que não citou nomes em seus comentários.
Gessé se recusou a comentar sobre o caso, alegando não estar disposto a se pronunciar. O espaço permanece aberto para que ele possa apresentar sua versão dos fatos.
O caso está sendo investigado pelo delegado Luccas Viana Santos, que irá analisar as provas apresentadas por Analice e determinar se há elementos suficientes para indiciar Gessé por calúnia e difamação.
A repercussão do caso
A denúncia de Analice gerou grande repercussão em Assis Brasil, com moradores expressando preocupação com a liberdade de expressão e o uso de redes sociais para ataques pessoais. O caso também levanta questões sobre a responsabilidade dos administradores de grupos online em relação ao conteúdo publicado.
O que é calúnia e difamação?
Calúnia é a imputação falsa de um crime a alguém, enquanto difamação é a imputação de fato ofensivo à honra ou à reputação de alguém. Ambos os crimes são puníveis com pena de detenção e multa.
O que acontece agora?
A investigação do caso segue em andamento. O delegado irá analisar as provas e ouvir testemunhas para determinar se há elementos suficientes para indiciar Gessé. Caso ele seja indiciado, o caso será encaminhado ao Ministério Público para que seja oferecida denúncia contra ele.
O espaço permanece aberto para que Gessé se pronuncie sobre o caso.