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CIDADES

Brasileira morre após cair de apartamento de namorado na Holanda; ele contou à família que ela escorregou da janela em meio a discussão

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A brasileira Taiany Caroline Martins Matos Foto: Reprodução

A brasileira Taiany Caroline Martins Matos, de 32 anos, morreu após cair de um prédio na província de Breda, na Holanda. Ela morreu na última sexta-feira, 3. Mas sua família, no Brasil, só foi comunicada depois de 24 horas da fatalidade. Antes de morrer, ela estava no imóvel com seu namorado e, a familiares, ele contou que os dois discutiram e que ela escorregou da janela.

Ao Terra, familiares de Taiany explicaram que ela veio para o Brasil para passar o Natal. Até que, no dia 27 de dezembro, viajou para Paris com o namorado para passar o Ano Novo. Alguns dias depois, eles voltaram para a casa dele em Breda, na Holanda.

Segundo relatou a família, ela já morava há cerca de 5 anos na Bélgica, até que há cerca de 6 meses conheceu seu então namorado. Com três meses de namoro, foi morar com ele na Holanda.

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No sábado, um dia após ela ter morrido, um de seus irmãos conta ter recebido uma ligação do homem. Ele disse que Taiany saiu com as amigas, chegou no outro dia de manhã em casa e que, quando tentou acordá-la, ela não respondeu. “Ele simplesmente falou: ‘Sua irmã morreu, me desculpe’, e desligou”.

A família achou a ligação estranha e, quando acionou o homem novamente, ele contou outra versão: “Disse que ela chegou de manhã cedo com outras duas amigas e que após elas irem embora ele quis ver o celular dela, mas ela não deixou e correu para o quarto. Ele disse que ela se alterou, começou a gritar e se trancou dentro do quarto, gritando por socorro. Ele disse que ela se pendurou na janela e escorregou”.

Ainda há “pouquíssimas informações concretas” sobre a causa da morte, aponta o irmão.

A expectativa de Taiany era voltar de vez para o Brasil em fevereiro, conta a família.

Translado do corpo

A família diz que o governo entrou em contato apenas para conversar sobre o traslado do corpo e os valores em torno do processo. À reportagem, contaram que para manter Taiany no IML são mais de 100 euros por dia e que trazer seu corpo para o Brasil custará mais de 40 mil.

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“Além deles terem levado mais de 24 horas para entrar em contato conosco. Ou seja, o valor já estava correndo sem estarmos sabendo”, pontuou um de seus familiares.

Para arrecadar fundos, a família está fazendo uma vaquinha on-line.

Itamaraty acompanha o caso

Em nota ao Terra, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Amsterdã, disse acompanhar o caso e que permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da cidadã brasileira.

“Informa-se que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais. O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017”.

Não foram fornecidos mais detalhes sobre o caso, em atendimento ao direito à privacidade, acrescentou o Ministério.

 

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