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Brutal ataque de grupo sem-terra em Rondônia deixa trabalhadores desaparecidos

Um ato de violência extrema chocou o estado de Rondônia. Um grupo de sem-terra, identificado como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP), emboscou trabalhadores rurais em uma fazenda na zona rural de Machadinho do Oeste, deixando vítimas feridas e vários trabalhadores desaparecidos. A LCP, um grupo não reconhecido pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e com supostas ligações ao crime organizado, tem um histórico de invasões violentas e previamente planejadas em Rondônia e no Acre.
A emboscada resultou em pelo menos um trabalhador gravemente ferido, que foi socorrido e encaminhado para atendimento médico. Os demais trabalhadores da fazenda foram dispersados durante o ataque e, até o momento, permanecem desaparecidos, sendo intensamente procurados pelas autoridades.
O modus operandi da LCP é brutal: invadir propriedades produtivas, expulsar os moradores, lotear e vender as terras ilegalmente. Esse padrão criminoso foi observado em uma ação recente no distrito de União Bandeirantes, em Porto Velho, onde a LCP invadiu uma grande área, alegando necessidade de terras para produção de alimentos. No entanto, a presença de segurança armada, a demarcação irregular de lotes, a ameaça aos vizinhos e a expulsão de moradores antigos expõem a verdadeira natureza criminosa do grupo.
A resposta das autoridades em União Bandeirantes incluiu a destruição de acampamentos ilegais e a prisão de 20 membros da LCP, em cumprimento a mandados judiciais. A polícia apreendeu um grande arsenal, incluindo mais de 50 armas, entre facões e espingardas. Apesar da operação, a CPT em Rondônia declarou que não acompanha a LCP, e apenas dois dos presos, apontados como líderes, permaneceram detidos.
O ataque em Machadinho do Oeste evidencia a gravidade da situação e a necessidade de uma ação enérgica das autoridades para combater a violência e o crime organizado no campo, garantindo a segurança dos trabalhadores rurais e o cumprimento da lei. A falta de reconhecimento da LCP por organizações como a CPT destaca a natureza clandestina e violenta desse grupo, que opera à margem da lei e sem qualquer compromisso com a justiça social. A busca pelos trabalhadores desaparecidos continua, e a população aguarda ansiosamente por notícias.
