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CIDADES

Caos, chuva e expulsão: abertura de Paris-2024 acaba em frustração para torcedores sem ingresso

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Quando foi anunciado que a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris seria às margens do rio Sena muita gente comemorou e imaginou que seria um evento mais democrático. Nada disso, o medo de ataques terroristas forçou um esquema de segurança que afastou o público, que acabou frustado e perdido com a falta de informação.

A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

As nuvens cinzentas já mostravam desde cedo que a capital francesa, conhecida mundialmente como Cidade Luz, teria um dia um pouco diferente. Se pela televisão a abertura da Olimpíada empolgou, o sentimento de frustração tomou conta de quem tentou sentir um gostinho da festa.

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Desde as primeiras horas do dia, turistas procuravam informações sobre onde seria possível se reunir para acompanhar o evento em frente a algum grande telão. Eles vestiam as cores de seus países e queriam poder celebrar o momento olímpico em conjunto após ficarem fora da festa de Tóquio-2020 por causa da pandemia da covid-19. Porém, virou quase uma missão impossível.

Em um primeiro momento, alguns pontos do Sena foram liberados para pessoas com credenciais ou comprovantes de hospedagem em Paris para a Olimpíada. Foi necessário apresentar passaporte e passar por uma rígida vistoria.

Porém, a 10 minutos do início da cerimônia, grupos de policiais partiram em bloco, fazendo uma espécie de varredura e encurralando um grande grupo de pessoas no ponto que a reportagem do Terra estava na região do Hôtel de Ville. Após caos e indicações contraditórias, o capitão anunciou que todos deveriam deixar o local. Neste momento, chovia forte na capital francesa.

A solução foi se amontoar em frente de um dos 80 telões posicionados ao longo do percurso para ver a cerimônia. “O Rio-2016 foi muito mais organizado”, comentou uma capixaba. “Ninguém sabe dizer onde podemos ficar”, reclamou outro torcedor brasileiro. Vestidos com camisas e bandeiras verde e amarelo, eles transformaram a frustração em festa e gritaram mais alto que os franceses quando passou o barco do Time Brasil.

Apesar da festa, a grande maioria foi desistindo de acompanhar a cerimônia embaixo de chuva. Além disso, existia uma decepção já que as coisas aconteciam em pontos distantes, não permitindo sentir o calor da emoção. Talvez, essa seja a melhor definição, faltou alma para uma cidade que transborda amor e encanto.

 

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