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CIDADES

Carreta envolvida em acidente trafegou a 132 km/h antes da tragédia em Minas Gerais, aponta investigação

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Acidente envolveu uma carreta, um ônibus de viagem e um carro Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais

O motorista da carreta envolvida no acidente que matou 39 pessoas em Teófilo Otoni, no interior de Minas Gerais, em 21 de dezembro do ano passado, chegou a dirigir a 132 km por hora antes da tragédia. No momento do acidente, ele ainda estava trafegando em alta velocidade, ultrapassando o limite de 10km/h da BR-116.

O acusado, identificado como Arilton Bastos Alves, foi preso na terça-feira, 21, no Espírito Santo. A prisão ocorreu após um exame toxicológico apontar o consumo de cocaína, ecstasy e outras substâncias no dia da colisão, que envolveu uma carreta, um ônibus de viagem e um carro.

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Segundo a decisão judicial, o motorista admitiu que não costumava verificar o peso da carga que transportava. No dia do acidente, a carreta carregava dois blocos de quartzito, com peso total superior a 68 toneladas. “Acrescentando-se o peso do conjunto da carreta e seus dois semirreboques, chega-se a 91,261 toneladas, equivalente a quase o dobro do permitido pela legislação de trânsito”, diz a decisão.

Após a colisão, o caminhoneiro fugiu do local e se apresentou à polícia dois dias depois, em 23 de dezembro. No momento, ele foi liberado por ter o pedido de prisão preventiva negado pela Justiça.

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No entanto, a prisão do motorista foi decretada após a revisão da decisão. No documento, o juiz Danilo de Mello Ferraz, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Teófilo Otoni, considerou a fuga do local do acidente, o sobrepeso da carga e o uso de álcool e drogas.

Na decisão, o juiz ainda apontou que as investigações levaram à conclusão de que a principal causa do acidente foi o “tombamento do segundo semi-reboque da carreta sobre a contramão direcional e, subsequentemente, o desprendimento do bloco de granito e o seu choque frontal com o ônibus”.

 

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