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Ciclone no Sul: “Há possibilidade de mais mortos”, aponta Defesa Civil

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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul considera que, com a redução do nível das águas, novos mortos podem ser encontrados. Até a mais recente atualização, a passagem de um ciclone extratropical pela região Sul causou ao menos 21 mortes no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina.

“Ainda estamos contabilizando esses óbitos porque agora as águas estão baixando, mas há uma possibilidade de termos mais vítimas nesses eventos”, diz o subchefe da Defesa Civil, o coronel Marcus Vinícius em coletiva de imprensa. “Há uma tendência de que possamos ter um maior número de óbitos, mas ainda não temos confirmação”.

O órgão, porém, não conta com uma estimativa de desaparecidos. Ao todo, 67 municípios reportaram à Defesa Civil eventos como enxurrada, granizo, inundação e riscos de movimentações em massa.

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Na tarde desta terça-feira (5/9), o número de vítimas dos temporais na região Sul saltou de 7 para 22 vítimas. A atualização do número de mortes foi feita após uma inspeção do Corpo de Bombeiros Militar em Muçum (RS).

Após vistoriar residências da cidade no interior do estado, os Bombeiros localizaram 15 corpos. A Defesa Civil não divulgou informações sobre as vítimas.

Na tarde desta terça-feira, o governador Eduardo Leite sobrevoou municípios atingidos pelas enchentes na região do Vale do Taquari e pousou na cidade de Lajeado. Na região, uma idosa morreu enquanto era resgatada, após um cabo se romper.

Rastro de destruição

A primeira passagem do ciclone foi no território gaúcho durante a madrugada de segunda, deixando um rastro de destruição.

Segundo informações da Defesa Civil, no Rio Grande do Sul 1.650 pessoas estão desabrigadas e 2.984 estão desalojadas. O número total de atingidos pela passagem do ciclone extratropical no estado é de 52.137 pessoas.

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