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Com nova ocorrência em Ubatuba, SP já tem dois casos de gripe aviária

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A Prefeitura de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, confirmou o segundo caso de gripe aviária no município – e, também, o segundo do estado. A nova ocorrência foi registrada na última quinta-feira (8/6) no bairro de Maranduba, região sul da cidade, e ainda não foi inserida na plataforma digital do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Conforme divulgou a prefeitura, dois turistas encontraram a ave silvestre da espécie Thalasseus maximus (trinta-réis-real) bastante debilitada. A ave chegou a ser socorrida, mas morreu.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, a confirmação do foco de gripe aviária foi feita por critério clínico epidemiológico, sem a necessidade de exames, uma vez que a ave é da mesma espécie do primeiro animal contaminado. Além disso, o caso ocorreu na mesma cidade.

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A Vigilância Epidemiológica de Ubatuba informou que está monitorando cinco pessoas que ficaram expostas à segunda ave. O acompanhamento é realizado pelo período de 10 dias.

Continuam sendo monitoradas duas pessoas que tiveram contato com a primeira ave da espécie trinta-réis-real. São dois homens que viram o animal cair em uma rua da cidade e foram socorrê-lo. Esse caso foi registrado no dia 3 de junho. O vírus da influenza aviária foi confirmado dois dias depois, por meio de exames laboratoriais.

Casos no país

O Mapa informou que o Brasil registrou 31 casos de gripe aviária de alta patogenicidade, todos em aves silvestres – a maioria da espécie conhecida como trinta-réis-de-bando. O número ainda não inclui o novo foco registrado em Ubatuba.

Há ainda oito investigações em andamento, sem resultado laboratorial conclusivo.

Os registros de gripe aviária estão localizados nos estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia. O aumento de casos levou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a declarar, em maio, estado de emergência zoossanitária no país.

O Mapa segue alertando a população para que não recolha aves doentes ou mortas. Nesse caso, a orientação é que os cidadãos acionem o serviço veterinário mais próximo, para evitar que a doença se espalhe.

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