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CIDADES

Criança de 4 quase se enforca em escola; Falta de cuidador pessoal é um gargalo na educação do município

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Um dos maiores problemas que mães de crianças com deficiência tem enfrentado ao matricular seus filhos em escolas no município é a falta de profissionais para atender a demanda.

Raro é a escola que as aulas iniciam e crianças que possuem alguma condição, que necessitam de um profissional acompanhando, iniciam como as demais. Dependendo da condição não tem como o aluno frequentar as aulas até que tenha um suporte para acompanhá-la.

Uma mãe, que prefere não se identificar, relata que o poder público pouco liga para o que chamam de inclusão.

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“Uma aula não começa sem professor, mas se um aluno que precisa de um cuidador pessoal não tiver esse profissional as aulas iniciam normalmente. Afinal, não vão prejudicar uma maioria por causa de uma minoria esquecida pelo poder público. Meu filho passou a frequentar as aulas quase um mês após o início do ano letivo, pois não tinha cuidador. E eu ligava diariamente na secretaria, até o Ministério Público eu acionei, mas eles entraram em contato quase um mês depois que meu filho estava frequentando. Ou seja, se não tivesse persistido na secretaria talvez minha criança só tivesse ido à escola dois meses depois do início das aulas”, diz.

Outra situação perigosa com a falta de profissionais de apoio para o professor é o que aconteceu com uma criança de quatro anos, estudante da escola infantil Cecília Meireles, localizada no bairro Nova Esperança, que é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A criança por pouco não se enforca na sala de aula com um barbante. O fato ocorreu no último dia 19 de junho, enquanto a professora arrumava o armário.

A mãe da criança acionou a Polícia Civil e contou que outro aluno informou a professora do que seu filho estava com um barbante no pescoço e havia se machucado.

Ainda de acordo com a mãe, desde o início letivo sua criança está desassistida de profisionais. Ela deixa claro que a culpa não é da professora, uma vez que a sala possui 18 alunos, três com laudo de TEA e um em investigação.

Apesar de ser um direito amparado por pela Lei Federal de nº 12.764/2012, o município não a cumpre. Em contra partida, a Secretaria Municipal de Educação confirma a falta do profissional e que convocações são feitas, porém é uma demanda crescente e os nomeados não comparecem. Mas garante que outra chamada será realizada para suprir as demandas.

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