Denúncias de assédio moral e abuso de autoridade abalam Fundação Elias Mansour em Cruzeiro do Sul

A Fundação Elias Mansour (FEM) em Cruzeiro do Sul (AC) enfrenta uma crise interna após denúncias de assédio moral e práticas abusivas por parte do coordenador do órgão no município, Cardolino Mota de Araújo.

Servidores da FEM, que preferem o anonimato por medo de retaliação, acusam Cardolino de atitudes que violam o bem-estar emocional dos funcionários, incluindo ameaças de demissão, humilhações públicas e tratamento inadequado.

Segundo as denúncias, o coordenador frequentemente repreendia os servidores em público, inclusive na frente de visitantes, e utilizava linguagem ofensiva e desrespeitosa. As denúncias também apontam para um clima de medo e insegurança no ambiente de trabalho, com funcionários temendo perder seus empregos caso se manifestem contra as atitudes do coordenador.

A direção da FEM confirmou o recebimento das denúncias e enviou uma equipe da Ouvidoria para investigar as acusações. Após ouvir os funcionários e coletar informações, a equipe elaborou um relatório que foi apresentado ao presidente da FEM, Minoru Kinpara.

Embora tenha negado as acusações, Cardolino Mota pediu demissão do cargo após a investigação da Ouvidoria. O presidente da FEM afirmou que o coordenador local alegou que as denúncias eram injustas, mas optou por se exonerar do cargo.

O caso levanta questões sérias sobre a cultura organizacional da FEM em Cruzeiro do Sul e a necessidade de proteção dos funcionários contra práticas de assédio moral e abuso de autoridade. A investigação da Ouvidoria deve esclarecer os fatos e determinar as medidas a serem tomadas para garantir um ambiente de trabalho saudável e respeitoso para todos os servidores.

O caso serve como um alerta para a importância de combater o assédio moral no ambiente de trabalho e para a necessidade de mecanismos eficazes de denúncia e investigação por parte das instituições.