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CIDADES

Dia do Trabalhador: São Paulo amanhece com faixas de protesto dos motoboys

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Viaduto Tutoia, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, amanheceu com duas faixas do Breque Nacional. Foto: Marcos Zibordi

Neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador, a capital paulista amanheceu com faixas de protesto de entregadores de aplicativos em pontes e viadutos de todas as regiões da cidade. A manifestação organizada pelo Breque Nacional acusa aplicativos de entrega de “parasitas” e de promoverem a “escravidão moderna”.

As críticas estão em duas faixas, colocadas lado a lado em pelo menos seis pontos verificados pelo Visão do Corre nesta manhã: Ponte da Casa Verde, Jaguaré, Viaduto Tutoia, Avenida Rebouças, Ponte João Dias e Radial Leste.

Cerca de 20 entregadores se reuniram de madrugada de 1º de maio na praça Charles Muller, em frente ao estádio do Pacaembu, zona oeste de São Paulo. Eles distribuíram as faixas e dividiram os grupos de moto, carro e bicicleta para colocação.

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“Fizemos isso porque precisamos mostrar à sociedade a precarização que as plataformas estão fazendo com entregadores de todo o país”, explica Digo Araújo, liderança paulista do Breque Nacional. Segundo Altemício do Nascimento, entregador de São Paulo, o protesto é para “mostrar para os aplicativos que não ficamos nem um pouco contentes com o aumento”.

“Nós estamos pedindo uma taxa justa, não é esmola”, diz Euvaldo Feitosa Vaz, de Carapicuíba. Ele se refere às reivindicações da categoria, como aumento do valor por quilômetro rodado e limite máximo de três quilômetros de distância para trajetos de bicicleta.

O iFood concedeu aumento aos entregadores dia 29 de abril. Reajustou a taxa de entrega em R$ 1,00 para motoboys e R$ 0,50 para ciclistas. A principal reivindicação do Breque Nacional é aumento da taxa mínima para R$ 10,00 – com o reajuste, o iFood passou a pagar R$ 7,50.

A colocação de faixas clandestinas infringe a Lei Cidade Limpa, de 2007. Ela regulamenta propagandas nas ruas e coíbe a poluição visual. A multa, desde que foi implantada pelo então prefeito Gilberto Kassab, é de R$ 10 mil.

 

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