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CIDADES

Dono de casa alugada por grupo que matou ex-delegado se entrega à polícia

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Polícia Civil localizou o imóvel para onde a suspeita Dahesly Oliveira Pires teria ido buscar o fuzil usado no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes Foto: Reprodução/TV Globo

O dono do imóvel para onde a suspeita Dahesly Oliveira Pires teria ido buscar o fuzil usado no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, de 64 anos, em Praia Grande, no litoral paulista, se entregou à polícia na madrugada deste domingo, 21. Ele foi identificado como William Silva Marques.

Ao Terra, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o suspeito de 36 anos se apresentou no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, acompanhado de seu advogado. Ele permaneceu detido, já que sua prisão foi decretada neste sábado, 20.

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Até o momento, quatro pessoas foram presas: 

Dahesly Oliveira Pires, responsável por pegar uma das armas usadas no crime em Praia Grande e levado para a Grande São Paulo;
Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como “Fofão”, que teria ajudado na fuga dos assassinos;
Rafael Marcell Dias Simões, o “Jaguar”, cuja participação ainda não foi detalhada
William Silva Marques, dono do imóvel usado pelo grupo.

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Segundo a reportagem do SBT, a casa de William fica a menos de 10km do local do crime. A residência teria sido alugada para servir de “quartel-general”. O irmão do suspeito, um policial militar, foi questionado e teve seu envolvimento descartado.

Três investigados ainda estão foragidos. “As diligências prosseguem para esclarecer todas as circunstâncias e responsabilizar os envolvidos”, afirmou a pasta. O Terra não localizou a defesa de William Silva Marques até o momento. O espaço permanece aberto para manifestações.

Assassinato do ex-delegado-geral

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Imagens de câmeras segurança registraram o momento do assassinato de Ruy Ferraz, em Praia Grande, na noite de segunda-feira, 15. Ele é visto dirigindo seu carro em alta velocidade, até que entra em um cruzamento e é atingido por um ônibus. O carro capota e os criminosos, que vinham em outro carro atrás, vão até ele carregando fuzis. Ruy foi morto a tiros, e os criminosos fugiram.

Uma força-tarefa foi montada para apurar o caso e prender os envolvidos. Em entrevista coletiva nesta quinta, a Polícia Civil afirmou não restar dúvidas de que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tem envolvimento na morte do ex-delegado-geral.

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“Não nos resta dúvida”, disse o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, ao ser questionado da certeza da participação da facção. “O que falta descobrir é se foi por conta do combate ao crime organizado durante toda a carreira do delegado, ou por conta da atuação atual como secretário em Praia Grande. Mas que há participação do crime organizado não há dúvida”.

Ruy Ferraz Fontes teve uma carreira de mais de 40 anos como delegado e era conhecido por sua atuação contra a organização criminosa Primeiro Comando da Capital. Atualmente, ele ocupava o cargo de secretário de Administração Pública de Praia Grande.

 

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