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Embrapa investiga servidor por gesto nazista: “Brincadeira” ou apologia ao nazismo?

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) abriu uma investigação contra um servidor da unidade de Manaus, Marcelo Costa Mota, de 46 anos, após a divulgação de uma foto nas redes sociais onde ele realiza um gesto similar à saudação nazista, acompanhado de uma versão adulterada da bandeira de guerra do Império Alemão.
O caso, que gerou revolta e indignação nas redes sociais, coloca em xeque os valores da Embrapa, que se declara comprometida com a democracia, a diversidade e os direitos humanos. Mota, em um primeiro momento, tentou minimizar o ocorrido, alegando que se tratava de uma “brincadeira”, mas deletou a postagem pouco tempo depois.
A Embrapa, em nota oficial, repudia veementemente qualquer tipo de manifestação que faça alusão a ideologias extremistas e discriminatórias, afirmando que o caso está sendo apurado com rigor. A empresa instaurou um processo administrativo na corregedoria e na comissão de ética, além de encaminhar os fatos para investigação externa.
A lei brasileira que criminaliza o racismo proíbe a veiculação de símbolos nazistas, incluindo a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. A Embrapa, enquanto instituição pública, tem o dever de zelar pela ética e pelos valores democráticos, e a investigação em andamento é crucial para esclarecer se o gesto de Mota se trata de uma “brincadeira” ou de uma apologia ao nazismo.
O caso levanta um debate importante sobre a necessidade de combater a proliferação de símbolos e ideologias nazistas no Brasil, e a importância de ações preventivas para educar a população sobre os perigos do extremismo e do ódio.
