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CIDADES

Hospital de Xapuri recebe remessa de oxigênio após novos pacientes serem transferidos

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O hospital Epaminondas Jácome (HEJ), de Xapuri, recebeu uma nova remessa de cilindros de oxigênio na noite desta terça-feira (4), depois de a situação ficar crítica na unidade de saúde por conta da drástica redução do estoque do insumo provocada pelo aumento da demanda nos atendimentos, principalmente em razão do surto de gripe que afeta o Acre e outros estados do país.

Na última segunda-feira (3), o hospital de Xapuri precisou transferir três pacientes idosos para o Hospital Regional do Alto Acre, em Brasiléia, em virtude do risco de ocorrer falta de oxigênio na cidade. De acordo com a direção do HEJ, a medida foi tomada por mera precaução, uma vez que o hospital local não possui usina de oxigênio, como ocorre na cidade vizinha.

“Decidimos, junto com a equipe médica, por precaução, transferir esses três pacientes para o Brasiléia, onde existe usina de oxigênio, não havendo o risco de faltar. A nossa intenção é a de que eles tenham uma condição mais segura de assistência”, disse o gestor do hospital ao ser consultado sobre a situação que .

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Ainda de acordo com o gerente, não havia desabastecimento de oxigênio no hospital de segunda para sexta-feira, mas como a unidade depende da reposição dos estoques, que é feita periodicamente pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), a medida preventiva foi tomada para garantir aos pacientes um condição de mais segurança.

Santos também garantiu que a Sesacre tem dado o suporte necessário para que não falte o insumo medicinal no hospital e que a quantidade de oxigênio que havia nesta segunda-feira na unidade era suficiente para atender a demanda até que o fornecedor fizesse uma nova reposição do produto.

Na noite desta terça-feira (4), outros sete pacientes precisaram ser levados para Brasiléia, sendo que desses quatro passaram por processo de regulação hospitalar e os outros três foram meramente transferidos, segundo informou uma fonte do próprio hospital. Foram necessárias três unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para realizar a operação.

A mesma fonte confirmou que a situação no hospital, no que diz respeito ao estoque de oxigênio, era preocupante até a noite desta quarta-feira, quando quatro novos cilindros, de capacidade não informada, foram entregues pela empresa responsável pelo fornecimento do insumo à Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).

A direção do hospital informou que com o surto de gripe a média de consultas mensais subiu de 1,3 mil para 2.150 em dezembro. Desse total, pelo menos 70% são de pessoas com sintomas gripais. Esse quadro fez com que o consumo de oxigênio triplicasse, fazendo com que o estoque previsto para durar um mês se esgotasse em apenas 10 dias.

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